60 anos depois, o que restou dela?
Marcha das Margaridas ocorrida em Brasília, no ano de 2007 pela erradicação da fome, da pobreza e da violência doméstica. Esta, como muitas outras manifestações populares, mostram como estamos distantes do ideal proposto pela Declaração.
Créditos: Marcello Casal Jr./Abr
As comemorações acontecem, sem dúvida, pois é um documento importante e que colocou definitivamente na agenda política dos governos a questão dos direitos humanos - mesmo que sua base esteja nos ideais iluministas, da revolução francesa e americana. Ou seja, a Declaração é um documento tipicamente ocidental (não leva em conta as culturas africana, oriental e islâmica que possuem particularidades muito específicas).
Mas, em diversos lugares do mundo, a Declaração dos Direitos Humanos está sendo questionada... vamos ver um pouco deste debate?
A principal crítica à Declaração vem das organizações não-governamentais e outros institutos que buscam medir e acompanhar a aplicação dos direitos humanos nas mais diferentes partes do mundo. E, nesse sentido, os questionamentos são muito claros, pois demonstram que a Declaração está longe, mas muito longe, de ser uma realidade na vida cotidiana de 2/3 da população mundial: essa enorme quantidade de pessoas pouco tem acesso a questões básicas de cidadania: justiça, segurança alimentar e física, educação, moradia, saúde e lazer.
Portanto, é possível perceber a necessidade urgente de repensar a Declaração e, principalmente, a forma de aplicá-la a todos os cidadãos do mundo de forma igualitária e irrestrita, inclusive aqui no Brasil.
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