"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ESSA SIM, EU APROVO!

FONTE-antoniofragoso.blogspot.com

Mais de 15 mil pessoas realizam manifestação contra decisão do Governo em trocar cisternas de placa pela de plástico


Aqui os manifestantes já planejam ir a Brasília, pois o movimento ganhou muita motivação, já que, em menos de oito dias para articular essa gente e que estava sendo aguardado a presença de 10 mil compareceram mais de 15 mil pessoas


Cerca de 15 mil pessoas, segundo estimativa da policia militar de Pernambuco estão participando de um grande mobilização na cidade de Petrolina neste momento, mas a manifestação teve inicio por volta das 09h30 horário de Brasília na vizinha cidade de Juazeiro – BA.  O ato foi mobilizado pela Articulação do Semi Árido (ASA)  para dizer não a decisão governo federal que não tem pretensão de renovar o Programa de construção de cisternas e iniciou a distribuição de cisternas fabricadas a base de PVC.
A grande quantidade de pessoas debaixo de sol forte saiu da Orla Nova na cidade de Juazeiro por volta das 10h horário de Brasília e portando faixas, cartazes, apitos e carros de som “invadiram” toda extensão da Ponte Presidente Dutra que liga as duas cidades. A grande multidão não teve pressa para deixar a ponte e acabou provocando grande congestionamento nos dois sentidos.

“ Essa manifestação não combina com esse povo, parece que estamos protestando como no passado com os governos Collor e FHC, saber que essa nossa luta é para mudar a idéia de Dilma eleita pelo partido que defendemos durante todo tempo, não da para entender.Nós lutamos pela política para a convivência com o semi árido tivemos uma grade conquista com a implantação do Programa 1 milhão de Cisternas que mudou a realidade do semi árido  com água para o povo e geração de emprego e renda, der repente vem essa proposta de suspender a parceria de passar a distribuir cisternas plásticas (PVC), fato que fere a honra do agricultor e das famílias que sofreram ao longo dos anos” . Esse foi o desabafo do jovem produtor rural Luiz Cláudio da cidade de Itapipoca no Ceará.
O ato foi motivado pela declaração do Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDS de que o aditivo já anunciado e publicado no Diário Oficial da União, para continuidade dos programas da ASA (P1MC e P1+2), não será concretizado, sob a argumentação de que o Governo está revendo seus arranjos para o Plano Brasil sem Miséria.
A cidade de Petrolina foi escolhida para sediar o evento devido tanto à localização geográfica, que permite concentrar um grande número de pessoas de outros estados do Semiárido, como pela história de luta de diversas organizações da região.
Enquanto a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) reivindica os recursos previstos para a continuidade de suas ações, o governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão na instalação de 300 mil cisternas de plástico. O valor gasto pelo governo corresponde a mais que o dobro do que a ASA gastou para construir 371 mil cisternas de placas no Semiárido.
Cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil, segundo informou o Ministério da Integração Nacional numa reunião com representantes da ASA, em Brasília.  A cisterna de placa custa R$ 2.080,00. No Programa Água para Todos, além das 300 mil cisternas de plásticos, serão construídas 450 mil de placa.
Aqui os manifestantes já planejam ir a Brasília, pois o movimento ganhou muita motivação, já que, em menos de oito dias para articular essa gente e que estava sendo aguardado a presença de  10 mil compareceram mais de 15 mil pessoas.
Aguarde outrs informações e fotos.
Por: Raimundo Mascarenhas
  

FELIZ NATAL,FELIZ 2012, QUE POSSAMOS TER UM BOM INVERNO

  Chove bem em Dezembro de 2011, gerando expectativa de um bom inverno em 2012, desejamos que tenhamos um bom inverno, com uma boa safra, com paz e saude para todos os agricultores e agricultoras de potengi.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Encerrada a III PETTR da FETRAECE

16/12/11



Terminou III Plenária
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Terminou hoje, dia 16 de dezembro, a III PETTR – Plenária Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

No final da tarde de ontem, 15 de dezembro, foi iniciada a plenária de discussão dos trabalhos das comissões temáticas. Após a leitura e votação das emendas divergentes nos grupos, o plenário conclui a primeira parte, referente a Análise de conjuntura e PADRSS, de acordo com a programação.

Hoje, 16 de dezembro, foi dada continuidade aos trabalhos do plenário trazendo o resultado dos trabalhos das comissões temáticas, no que se refere aos temas específicos.

Após alguns debates em relação às emendas aos textos as mesmas foram votadas pelo plenário.

Ao final dos trabalhos do plenário, Moisés Braz agradeceu a participação de todos e todas dirigentes presentes a III Plenária Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

domingo, 18 de dezembro de 2011

CONTAG entra em recesso de final de ano


16/12/2011

Como faz anualmente, a diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG comunica ao público em geral e às entidades da administração pública e iniciativa privada, que entrará em recesso a partir do dia 17 de dezembro de 2011, retornando às atividades regulares no dia 03 de janeiro de 2012.
 
A CONTAG também deseja um Feliz Natal e que 2012 seja um ano de prosperidade e de muita felicidade para todos e todas.
 
Diretoria Executiva da CONTAG.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

III PETTR inicia os trabalhos nas Comissões Temáticas

15/12/11



Trabalhos de grupos
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Após os informes iniciais, Lucilene Batista deu alguns informes sobre a metodologia a ser utilizada nos trabalhos dos grupos

O segundo dia, 15 de dezembro, da III PETTR inicou com a divisão de todos os delegados e delegados em seus grupos já definidos pelas cores em cada crachá.

Os grupos são:

Grupo 1 - Ampla e Massiva Reforma Agrária

Grupo 2 - Agricultura Familiar

Grupo 3 - Assalariados/as Rurais e Sustentabilidade Ambiental

Grupo 4 - Políticas Sociais

Grupo 5 - Organização Sindical, Formação e Comunicação, Gênero e Organização das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Juventude Rural

Nos grupos, os presentes farão uma leitura das propostas de emendas ao documento base vindas das plenárias regionais. Essas propostas, se aprovadas, irão para o plenário, onde serão votadas, se entram ou não nos documento.

Seguindo a programação, os trabalhos dos grupos acontecerão até 13:00hs. O plenário volta a se reunir a partir das 15:30, onde serão expostas as propotas aprovadas nos grupos.

FETRAECE dá início a III Plenária Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - PETTR

Abertura III PETTR
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A abertura da III PETTR foi realizada na tarde do dia 14 de dezembro, no Hotel Parque das Fontes, Beberibe, Ceará.

Durante a solenidade de abertura estiveram presentes o Secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, o Superintendente do INCRA, Djalma, além de diversas outras entidades.

Em sua saudação inicial, Moisés Braz, presidente da FETRAECE, deu boas vindas a todos e todas falando da grande alegria de ver o plenário tão cheio de lideranças comprometidas com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Após a saudação de todos presentes na mesa, Moisés chamou o Vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Joaquim Cartaxo, para fazer uma análise da atual conjuntura internacional, nacional e estadual. Em seguida, várias pessoas do plenário se inscreveram para debater sobre a exposição de Cartaxo.

Após o excelente debate acerca dos diversos temas que envolvem a a análise da conjuntura, Moisés Braz encerrou o primeiro dia da Plenária.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cisterna de plástico dura menos do que a de placa



por Myrlene Pareira, da Cáritas Diocesana de Araçuaí
 
O sonho de ter água potável em casa, durante o ano todo, é algo que encanta muitas famílias do Semiárido brasileiro. Em Minas Gerais, algumas famílias como a de Seu Orcísio Martins da Costa e a de Dona Elândia Chaves Rodrigues conseguiram alcançar esse objetivo através das cisternas.  Porém, o resultado não foi o mesmo para eles devido à forma de construção e o material utilizado nos reservatórios.
Elândia e seu esposo Derval Souza Prates moram na comunidade Limoeiro, na cidade de Itinga, um dos municípios que mais sofrem com a falta d’água no Vale do Jequitinhonha. Em 2003, a comunidade foi beneficiada com 22 cisternas de placas, com capacidade para captar 16 mil litros d’água da chuva, através do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).
Segundo Elândia, para conquistar a cisterna, o primeiro passo foi se cadastrar no programa através da associação comunitária e do sindicato dos trabalhadores rurais. Na análise de perfil foi detectado que sua única fonte de água era o Rio Jequitinhonha, que fica a mais de 1 km de sua casa. Também foram analisados outros critérios para que a  agricultora recebesse a cisterna.
Como contrapartida ela e sua família hospedaram e alimentaram os pedreiros, ajudando também no processo de construção. “Foi bem trabalhoso, mas valeu cada gota de suor porque eu tenho certeza que essa cisterna tem qualidade”, diz Elândia que após oito anos ainda não teve nenhum problema com a cisterna.
Ela também sabe utilizar bem da água da cisterna, ensinamento que aprendeu nos dois dias do Curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH) que participou quando foi selecionada no programa.  “Essa foi a melhor coisa que aconteceu por aqui nos últimos tempos”.
Derval diz que hoje tem água suficiente para beber, cozinhar e fazer tarefas mínimas dentro de casa durante todo o período de estiagem. Para completar a felicidade, em 2009 a família foi agraciada com uma barragem subterrânea, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que fornece água para a produção de  alimentos.
Ele conta que, depois da chegada do P1MC na comunidade, a associação ficou muito mais organizada, pois trabalharam em mutirão para a construção das 22 cisternas, além de sempre se reunirem com o sindicato e a Comissão Municipal da ASA para ajudar outras comunidades a realizarem seu sonho.
O agricultor também avalia que os cursos e a assessoria técnica oferecida pelo  P1MC e P1+2 foram de extrema importância para a melhoria de qualidade de vida na comunidade. Enquanto isso, Seu Orcísio espera pacientemente uma solução definitiva para seu problema. Ele tem participado ativamente da associação e do sindicato e diz que pensará duas vezes antes de receber novos projetos dos quais a comunidade não participe da construção.
Já a história de Seu Orcísio, 64 anos, é bem diferente. Ele mora com a esposa e quatro filhos há 30 anos na comunidade Campo Queimado, que fica a 4 km da comunidade de Elândia. Há dois anos, depois de um longo período de estiagem, sua família recebeu a cisterna de plástico com capacidade para 8 mil litros, instalada pela Defesa Civil, através do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).
Seu Orcísio conta como foi o processo para receber a cisterna: “Uma moça da prefeitura fez o cadastro e três meses depois chegou um rapaz  e, da parte da manhã até o meio-dia, [a cisterna] já estava pronta. Logo depois, a cisterna cedeu, mas o mesmo rapaz arrumou. Durante um ano tinha água aqui, que a gente usava pra beber e cozinhar, regrando muito. Mas aí veio a chuva e a terra em volta cedeu e a cisterna não aguentou também. Hoje ela só enche até a metade  e como não dá pra limpar, só usamos para dar de beber aos animais”.
Ele acreditava que com a chegada da cisterna seu problema com água estava acabado, assim como para os seus vizinhos. Hoje ele se encontra triste por ver a cisterna e não ter condições de fazer nada. Outra preocupação é o perigo de ocorrência da dengue, pois após o desmoronamento da cisterna o material amontoado acumula água no período chuvoso.

Cisternas de Plástico/PVC - Somos Contra!

A Articulação no Semi-Árido lançou a campanha Cisterna de Plástico/PVC – Somos Contra! em Salvador (BA), durante a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, entre os dias 7 a 10 de novembro. O objetivo da campanha  é alertar a sociedade brasileira sobre o impacto e efeitos negativos da disseminação dessas cisternas para o fortalecimento da estratégia de convivência com o Semiárido, no qual as organizações que fazem a Articulação têm investido seus esforços nos últimos anos.
No período de 1º a 15 de dezembro, as ações serão intensificadas nos estados com o objetivo de fortalecer a campanha e atingir um maior número de adeptos . A perspectiva é que o último dia dessa mobilização seja marcada por ações em diferentes rádios do Semiárido.
Abaixo estão disponíveis os produtos elaborados para a campanha, que podem ser utilizados em diferentes espaços de comunicação como sites, redes sociais, rádios, entre outros. Participe!
Marca
Carta de Orientação para os Estados
Panfleto 1 - Cisternas de Plástico/PVC - Somos Contra!
Panfleto 2 - ASA semeando Cidadania no Semiárido
Spots
Facebook

SINDICATO RURAL DE POTENGI REALIZARÁ 2º ENCONTRO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

José Freire,aposentado e diretor do STTR
   Será no dia 10 de Dezembro, na Vila Barreiros, apartir das 08 horas e contará com a presença de representantes da FETRAECE estadual e regional,representante da CUT-CE, e o mais importante:Teremos a presença dos APOSENTADOS E PENCIONISTAS DO NOSSO MUNICIPIO.
   Contamos com a presença de todos, e desde já desejamos um feliz NATAL E UM PRÓSPERO 2012.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

lll Plenária estadual da FETRAECE

3ª Plenária Estadual de Trabalhadores/as Rurais - PETTR


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A FETRAECE realizará, no período de 14 a 16 de dezembro de 2011, em Beberibe/CE, a 3ª Plenária Estadual de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais.

O evento contará com a presença de delegados e delegadas da FETRAECE - Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará e STTRs - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado.

A III Plenária Estadual é um espaço estratégico de reflexão, avaliação dos dois primeiros anos de mandato da atual gestão (2009-2013), além de redefinição de caminhos para o MSTTR - Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no Estado.

CONTAG apresenta resultados da III Conferência do Idoso


29/11/2011
A CONTAG avalia de forma positiva os resultados obtidos na III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), realizada de 23 a 25 de novembro de 2011, em Brasília. A entidade também considera que a participação dos rurais foi bastante expressiva, com 20 delegados(as), sendo 10 representantes nacionais e outros 10 estaduais (AL, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RO, RS, SC). Ao todo, a CNDPI teve 718 delegados e delegadas.

O grupo aprovou várias propostas dentro dos quatro eixos temáticos que visam o envelhecimento ativo e saudável; a efetivação dos direitos dos idosos(as); o fortalecimento e integração dos conselhos; e Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados Distrito Federal e Municípios.
A Secretaria Nacional da Terceira Idade da CONTAG destaca as seguintes propostas aprovadas:

• Criação da Secretaria Nacional do Idoso, incentivando os estados e municípios ao mesmo procedimento, visando desenvolver a política da pessoa idosa;

• Incentivar, facilitar e garantir a participação da população idosa rural e urbana, em todos os programas de políticas públicas, nas três esferas do governo, e nos espaços de discussão de políticas sociais, propondo ações que visem melhorar a qualidade de vida com ações educativas (como palestras temáticas sobre os direitos da pessoa idosa, Estatuto do Idoso, saúde, prevenção de acidentes, violência e discriminação). Bem como criar oficinas de artesanatos, grupos de teatro, de dança e culinária;

• Implantar e implementar centros especializados de atenção à saúde da pessoa idosa de responsabilidade e financiamento das três esferas de governo, com as seguintes características: a) descentralizados e regionalizados; b) com infraestrutura adequada e equipe multidisciplinar (geriatra, nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, educador físico, terapeuta ocupacional, odontólogo, protético, incluindo também medicina alternativa); c) que possibilite atendimento integral, humanizado e resolutivo em todos os níveis; d) com acompanhamento das pessoas idosas do ambulatório ao ambiente domiciliar; e) garantia de acesso a medicamentos, exames ou serviço de apoio diagnóstico e fluxo de referência e contra-referência;

• Promover a política de humanização nos hospitais públicos e privados que prestam assistência à pessoa idosa, com atendimento realizado por profissionais qualificados e garantindo, no quadro de profissionais de saúde, especialistas em geriatria e gerontologia;

• Obrigatoriedade de criação imediata do Conselho e do respectivo Fundo Estadual e Municipal do Idoso, garantindo secretaria executiva, com prazo máximo de 12 meses a partir da 3ª. Conferência Nacional do Idoso, bem como a formação e capacitação permanente dos conselheiros nas três esferas de governo, melhoramento da estrutura dos Conselhos existentes, sendo todos equipados com: veículo, linha telefônica, internet e outros equipamentos necessários para o seu bom atendimento/ funcionamento;

• Promover a articulação de todas as esferas de governo e da sociedade civil para a regulamentação e implantação dos Fundos Municipais, Estaduais, Distrital e Nacional do Idoso, garantindo que municípios, estados, Distrito Federal e a União destinem, no mínimo, 1% da arrecadação prevista em seus respectivos orçamentos, 2% da arrecadação das loterias federais e estaduais e a totalidade dos recursos arrecadados com as multas previstas nos artigos 56 a 58 do Estatuto do Idoso para investimento com foco no envelhecimento ativo e saudável, devendo a utilização dos recursos ocorrer por deliberação dos seus respectivos conselhos, pautada pela transparência, ampla divulgação nos meios de comunicação, intensificação da divulgação de datas dos processos de elaboração dos orçamentos e planos e a prestação de contas dos recursos recebidos;

• Alocar recursos advindos das arrecadações das loterias, percentual de 2% dos Royalts e Pré-Sal, dos crimes ambientais e dos IOFs de empréstimos contraídos por idosos, para custeio da execução de programas, projetos e ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa, em especial àquela vulnerável ou em situação de risco social, assegurando a ampliação do orçamento (Constituição Federal, art. 194, parág. único), pela garantia da participação no Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA), definindo e estabelecendo repasses fundo a fundo;

• Alteração da regulamentação que trata da formação mínima e continuada das equipes para as Unidades Básicas de Saúde e de Referência, como especialidades obrigatórias em: geriatras, gerontólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, oftalmologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, profissionais de Educação Física, nas três esferas de governo;

• Criação e implementação de Centros de Convivência estruturados em todos os municípios e readequação dos centros integrados aos CRAS nas seguintes condições: atender as demandas das atividades de educação, saúde, cultura, esporte e lazer; apoio e recursos financeiros da União, Estados, Distrito Federal e Município; garantia de acesso das comunidades rurais e ribeirinhas, via transporte terrestre e fluvial; com profissionais especializados;

• Promover capacitação de conselheiros, gestores públicos, operadores das políticas públicas de saúde, assistência social e educação, promotores de justiça, defensores públicos, bem como outros profissionais envolvidos direta e indiretamente na prestação de serviços e atendimento à população idosa, na perspectiva de formação continuada e de integração de ações, considerando a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso, abordando questões de gênero, sexualidade, envelhecimento, prevenção da DST/Aids, entre outros temas, valendo-se de parcerias entre Estado e sociedade civil.

Nesses três dias, foram elaboradas ainda proposições de ações para a efetivação dos Conselhos do Idoso; plano de trabalho para os conselhos nas três esferas de governo, para efetivação das deliberações da III CNDPI; e estratégias de monitoramento da conferência.

Segundo o secretário nacional da Terceira Idade da CONTAG, Natalino Cassaro, que foi um dos delegados, a conferência foi um momento ímpar de discussão dos direitos do idoso(a) e de consolidação e fortalecimento da participação das pessoas da terceira idade na defesa de seus interesses.

Conferência – A III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que teve como tema “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil”, reuniu representantes do governo e da sociedade civil organizada.

Os objetivos da CNDPI foram debater temas relevantes para o campo do envelhecimento, assim como os avanços e desafios da Política Nacional do Idoso, na perspectiva de sua efetivação sob a ótica da universalização dos Direitos Humanos; sensibilizar a sociedade para o contexto de envelhecimento da população brasileira; e mobilizar a população brasileira, especialmente a idosa, para a conquista do direito ao envelhecimento com dignidade. Além de fortalecer o compromisso dos diversos setores da sociedade e dos poderes públicos com o atendimento, a defesa e a garantia dos direitos da pessoa idosa, indicando prioridades de atuação para os órgãos governamentais, nas três esferas de governo; e avaliar e debater a implementação e a efetivação da Política Nacional do Idoso, nas esferas de governo federal, estaduais, distrital e municipais.

Construção de uma agenda para a reforma agrária pauta encerramento de seminário


29/11/2011
Durante três dias os participantes do Seminário Nacional de Reforma Agrária e PNCF refletiram, ouviram e pensaram sobre as questões mais desafiadoras para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR, a cerca dos modelos de desenvolvimento rural em disputa na sociedade. Nesta quinta (29 de novembro), dia do encerramento, segundo os coordenadores do encontro, o momento é de todos se voltarem para dentro da organização do movimento sindical (sindicatos, associações, federações,...) e se desafiar a construir estratégias para enfrentamento do tema do seminário: a questão agrária no século XXI e os desafios no campo. “Estamos fazendo um grande esforço a fim de construirmos uma agenda que oriente as ações do MSTTR na reforma agrária e para o desenvolvimento rural sustentável”, registra William Clementino, secretário de Política Agrária da Contag.                         
Abrindo os trabalhos, logo nas primeiras horas da manhã, mais uma vez houve intercâmbio entre as experiências de mobilização social para a conquista da terra, na base das Fetags, desta feita nos Estados do Pará e da Bahia. 
No Pará,as negociações são realizadas sob forma de pressão, com o lema: “Segura o tacho, que a pressão vem de baixo”. Os paraenses falaram sobre a luta pela reforma agrária no sul e sudeste do Estado, na área denominada “Arco do Conflito”, região onde existe uma maior concentração de casos de violência no campo. Para o acesso a terra, apontaram a estratégia da mobilização conjunta entre Sindicato de Trabalhadores Rurais - STR e associações, através de seminários com duração de aproximadamente três dias para definição de estratégias, metas, tarefas e comissões de negociação. Passam em média 20 a 30 dias acampados, em ação conjunta entre a FETAGRI, MST e FETRAF. Como conquistas, do ano de 1996 até o momento, somam cerca de 420 fazendas ocupadas. Em sua pauta de reivindicações está o assentamento de 25 mil famílias, construção de 20 km de estrada vicinal, licenciamento ambiental, o combate à violência e impunidade e a recocentração nos assentamentos (quando uma só pessoa compra vários lotes de um mesmo assentamento). Mas, infelizmente contabilizam derrotas para a barbárie: de 1980 a 2011 foram 400 assassinatos no Pará. Sendo que, só esse ano, já são 21 pessoas assassinadas, 30 ameaçadas e três que convivem atualmente sob proteção de segurança especial.                       

A Bahia apresentou experiências nos assentamentos Fonte Viva e Pau a Pique. O primeiro, uma agrovila com água encanada, energia elétrica, telefone e internet. Lá, plantam cebola, tomate, pimentão, feijão, milho, limão, melancia, melão, maracujá, feijão, manga, coco, entre outros. Criam ovinos, usam o sistema de microaspersão e produzem sabão com restos de óleo, além de leite, queijos e doces. O outro assentamento está um pouco mais avançado, já que os assentados contam com o benefício geográfico de serem banhados pelas águas do rio São Francisco e linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf.  A comercialização no local acontece sem dificuldades. Mas, segundo eles, falta uma política de comercialização específica para resolver a oscilação dos preços na região.
                     
“Os trabalhos de hoje vão apontar, partindo da análise das forças e contradições do agronegócio e da agricultura familiar, dois modelos em disputa, quais são os nossos desafios e, a partir daí, o que devemos construir. Todas essas experiências nos mostram qual o caminho que devemos trilhar”, analisa Wiliiam Clementino.
 
Em seguida, no auditório do Centro de Estudo Sindical Rural - CESIR, a assessoria da Contag fez uma exposição do processo de renegociação das dívidas 2011, falando sobre a Resolução 4.028, que trata da consolidação dos saldos devedores dos agricultores dos Grupos C, D e E.
                           
No final da manhã, grupos de estudo fizeram análise dos próximos passos a serem dados pelo MSTTR, pautados na apresentação de uma síntese dos debates promovidos até o momento e dos elementos recorrentes nas falas dos participantes do seminário, a ser discutida no início da tarde, encerrando as atividades do encontro.


Assembléia de previsão orçamentária

 O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Potengi, realizará no dia 02 de Dezembro(sexta feira), a Assembléia de Previsão orçamentária para o exercicio de 2012, é muito importante a participação de todos os sócios e sócias que estão em dias com suas contribuições sindicais,para aprovar ou desaprovar as previsões que serão apresentadas.
Desde já, a diretoria aguarda a sua presença

domingo, 13 de novembro de 2011

Encontro de jovens e mulheres de potengi na Vila Alecrim

      Com uma boa participação de jovens e mulheres, o III encontro de jovens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras rurais, aconteceu nesse sabado(12) de novembro.
       O encontro foi realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais(STTR) de potengi, e contou com as presenças de Joathan(fetraece),Zildete(CUT),Edson Veriato(FECEMP,ARS,Ibitiara...),Nicodemos(Secretaria de Agricultura de Potengi),Antenor(EMATERCE) e vários representantes das comunidades remanescentes de quilombolas dos sitios caracarás e catolé.

sábado, 12 de novembro de 2011

STTR DE POTENGI REALIZA 3º ENCONTRO DE MULHERES E JOVENS

    O SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE POTENGI REALIZA HOJE DIA 12 DE NOVEMBRO, O 3º ENCONTRO MUNICIPAL DE MULHERES E JOVENS.
     O ENCONTRO SERÁ REALIZADO NA VILA ALECRIM, FARÁ PARTE DO ENCONTRO ZILDETE DA CUT,JOATHAN DA FETRAECE,A SECRETARIA DA AGRICULTURA DE POTENGI ENTRE OUTORS REPRESENTANTES LOCAIS.
      O ENCONTRO VISA MELHORIAS E ESCLARECIMENTOS PARA AS MULHERES E JOVENS DO NOSSO MUNICIPIO.

 MIGUEL ALEXANDRE-SEC.GERAL DO STTR DE POTENGI

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Avaliação da Marcha das Margaridas 2011




Avaliação da Marcha das Margaridas 2011 
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A FETRAECE realiza no dia de hoje, 10 de novembro, a Avaliação Estadual da Marcha das Margaridas 2011.

A atividade tem como objetivo avaliar os diversos momentos da Marcha, dentre eles, o processo de mobilização, a busca de recursos, bem como os dias de realização desse importante evento do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR.

Participam da atividade as coordenadoras regionais de mulheres, as ONGs feministas parceiras, a CUT, o Fórum Cearense de Mulheres, além de 2 mulheres que participaram da Marcha, por região.

Durante a abertura do encontro, o Presidente da FETRAECE, Moisés Braz, saudou a todas parabenizando-as pela linda participação na Marcha das Margaridas 2011. Falou da importância dessa grande ação de massa, que reuniu 70 mil mulheres e homens em Brasília, no mês de agosto.

Rosangela Ferreira, Secretária de Mulheres da FETRAECE e coordenadora estadual da Marcha das Margaridas 2011, falou do grande desafio que foi participar pela primeira vez da Marcha, coordenando as mulheres do Ceará. Falou ainda da grande satisfação em ver a empolgação e a vontade de fazer diferente de cada mulher que esteve em Brasília. Disse que todas estão de parabéns, por que todas as coordenadoras e parceiras se empenharam para levar o maior número possível de mulheres.





FONTE-FETRAECE

Agricultores/as familiares de Sertânia/PE cobram pagamento do Garantia Safra Inbox x


11/11/2011

Centenas de agricultores e agricultoras familiares de Sertânia, na região do Pajeú pernambucano, realizarão um protesto, hoje (11), no centro do município. Com faixas, cartazes e falas políticas num carro de som, eles pretendem denunciar a ausência do pagamento dos recursos do Programa Garantia Safra para as famílias rurais, este ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), para não liberar o benefício, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está argumentando que houve chuva suficiente para o lucro com a safra na região.
O STTR afirma que realmente houve momentos de chuva, mas esses não foram suficientes para uma boa colheita. A ausência do pagamento irá prejudicar mais de 2 mil agricultores e, consequentemente,  o comercio local,  já que o município deixará de movimentar cerca de  um milhão de reais. 

Além de buscar sensibilização a sociedade em geral  para essa causa, o STTR pretende articular deputados da região, os senadores do estado, órgãos do governo local e até os comerciantes locais para tentar reverter essa situação. Um abaixo assinado será realizado para que seja enviado ao Ministério.  “Queremos não só mudar a decisão deste ano, mas também impedir que esse problema se repita no ano que vem”  - destaca o secretário de Finanças do Sindicato, José Monteiro de Almeida Filho.

O Garantia-Safra (GS) é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), voltada para os agricultores e as agricultoras familiares localizados na região Nordeste e alguns outros estados do país, que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas. A iniciativa conta com a contrapartida das famílias e dos governos municipais e estaduais.
Os agricultores que aderirem ao GS nos municípios em que forem detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho ou outras atividades agrícolas de convivência  com o Semiárido, recebem a indenização prevista pelo Garantia-Safra diretamente do governo federal, em até quatro parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.
O valor do Garantia-Safra e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo  GS são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra.

Piauí atrasa pagamento e prejudica agricultores no Garantia Safra


Agricultores perderam as lavouras por causa da seca.
Governo não pagou dentro do prazo a parte de sua responsabilidade.

Do Globo Rural
                                                                                                                                                                                                         
  


O agricultor Antonio Borges mora no povoado Tapera, na zona rural do município de Picos, a 310 quilômetros de Teresina. Em uma área de três hectares, ele plantou milho em janeiro deste ano, mas a escassez de chuva no primeiro semestre comprometeu o plantio.Para amenizar o prejuízo, Antonio esperava receber a ajuda do Garantia Safra. Para entrar no programa, pagou R$ 6,40.
Nesta mesma situação, encontram-se 2.277 agricultores de Picos. Em maio de 2011, a Secretaria de Agricultura do município encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário o comunicado das perdas da safra. O documento é baseado no relatório do IBGE, que detectou um prejuízo de 55% nas culturas de milho e feijão.
O Garantia Safra é uma espécie de seguro que é funciona assim: de cada R$ 100 que entram no programa, R$ 70 são fornecidos por um fundo próprio. R$ 20 são depositados pelo governo federal, R$ 6 vêm do estado, R$ 3 da prefeitura e R$ 1 é do agricultor. A prefeitura de Picos pagou dentro do prazo a sua parte, que correspondeu, este ano, a R$ 42 mil.
No Piauí, 38 mil famílias em 39 municípios estão pleiteando o Garantia Safra. Os agricultores pagaram a parte deles, as prefeituras também, mas o governo do estado não. Com isso, os agricultores podem ficar sem o seguro.
O coordenador do Garantia Safra no estado, Matias Ribeiro, reconhece o problema. “O estado tem passado por dificuldade financeira, houve atraso, mas há uma preocupação de pagar os agricultores”.
O governo do Piauí devia, no total, R$ 3.600 milhões, divididos em três parcelas. As duas primeiras foram pagas. Resta saber se os agricultores, depois do estado pagar os atrasados, ainda vão poder reivindicar o benefício. O Ministério do Desenvolvimento Agrário promete esclarecer o assunto nos próximos dias.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pequenos agricultores

Alimentos da agricultura familiar
A maioria dos produtores rurais brasileiros habita e desenvolve atividades econômicas em pequenas e médias propriedades em toda extensão do território, a mão-de-obra é realizada pelos componentes da família.

Essas propriedades, quase sempre, são desprovidas de recursos tecnológicos (máquinas agrícolas, ordenha mecânica e insumos agrícolas) e técnicos (suporte técnico de um profissional como, por exemplo, um agrônomo), desse modo, apresentam níveis baixos de produtividade, apesar disso, cerca de 70% de todo alimento que abastece o mercado interno brasileiro é derivado dessas propriedades rurais. Tal fato acontece, pois as grandes propriedades destinam sua produção ao mercado externo, além disso, elas cultivam monoculturas que geralmente não fazem parte da base alimentar do brasileiro, como a soja, milho, sorgo, algodão, entre outros.

Os grandes produtores usufruem de benefícios facilitados para a concessão de créditos bancários direcionados à produção rural, a partir desses recursos financeiros o proprietário adquire implementos e insumos agrícolas que garantem um alto índice de produtividade e, automaticamente, um aumento de seus lucros.

Essa contradição deriva problemas, pois os pequenos e médios produtores enfrentam barreiras para cultivar suas culturas, ocorre em algumas circunstâncias à venda do imóvel rural para empresas ou latifundiários com capacidade de introduzir tecnologias e aumentar, consideravelmente, a produção.

Como esses pequenos produtores exercem uma grande influência, por serem responsáveis pela produção de alimentos que abastecem o mercado interno, diversas entidades, como por exemplo, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), tem reivindicado aos líderes governamentais que disponibilizem recursos financeiros a esse grupo de produtores rurais, pois se eles deixarem de realizar as atividades podem colocar em risco o abastecimento de alimentos e o país terá que se sujeitar à importação.
Por Eduardo de Freitas

FETRAECE teve reunião com José Guimarães

08/11/11

Reunião com Guimarães
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Fetraece reúne-se com o Deputado Federal José Guimarães, na Sede da FETRAECE.

Neste dia 07 de Novembro de 2011, realizou-se uma reunião entre a Diretoria Executiva da FETRAECE e o Deputado Federal do PT, José Nobre Guimarães. A agenda teve como objetivo uma análise de Conjuntura sobre a importância e as perspectivas que assume a Agricultura Familiar no Brasil e no mundo. Esta reunião tem um grande significado, haja visto que o deputado vem reafirmar para os dirigentes sindicais seu compromisso com o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, projeto político do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

Conferência discutirá direitos das pessoas idosas


03/11/2011
Nos dias 23 a 25 de novembro acontecerá em Brasília a III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. A Contag será representada por diversos delegados e delegadas que foram eleitos nas conferências estaduais e também por dez delegados(as) nacionais – o secretário nacional da Terceira Idade e mais nove lideranças de diversas regiões do país.

O tema da conferência será “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil” e, com isso, o evento pretende debater os avanços e desafios da Política Nacional do Idoso e demais assuntos referentes ao envelhecimento.

Nesse sentido, a Contag entende que o envelhecimento é um direito que possui uma dimensão transversal que perpassa cada uma das políticas de direitos sociais, como a saúde, o trabalho, a previdência e a assistência social, o transporte, a habitação, a justiça, entre outras. Mas, também é vivenciado na verticalidade. Segundo o secretário Natalino Cassaro, o envelhecimento vem provocando mudanças estruturais no meio rural e faz-se necessário que as políticas públicas contemplem as pessoas idosas do meio rural. “Portanto, a conferência é um momento de fortalecimento da participação do próprio idoso na defesa de seus interesses e representa um passo decisivo na atualização da Política Nacional do Idoso”, avalia o sindicalista.

O evento abordará temas como o Envelhecimento e as Políticas de Estado; Pessoa Idosa – protagonista da conquista e efetivação dos seus direitos; Fortalecimento e Integração dos Conselhos; e Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Além disso, serão realizadas rodadas de conversas e a Secretaria Nacional da Terceira Idade da Contag participará ativamente das discussões sobre os empréstimos consignados e outras formas de endividamento e sobre os direitos para quem envelhecer nas ruas, campos, tribos e tendas.

Região Nordeste promove debate territorial sobre sucessão rural


08/11/2011
Começou no dia 1º de novembro o Seminário de Debate Territorial da Região Nordeste sobre Sucessão Rural. O evento está sendo realizado no Hotel Monza Palace, em Natal (RN), e estão participando cerca de 80 pessoas entre jovens, assessoria, monitores do projeto e dirigentes sindicais, inclusive, os secretários de Juventude e de Política Agrária da Contag, Elenice Anastácio e Willian Clementino, respectivamente.

Segundo a coordenadora estadual de Jovens da Fetaema, Ângela Maria de Sousa Silva, o debate está produtivo e satisfatório, principalmente porque os participantes apresentam conhecimento sobre as políticas públicas.

No final da tarde desta quinta-feira (03), o grupo se reuniu para debater os avanços para a construção de estratégias políticas territoriais. Já nesta sexta- feira, último dia do seminário, serão relatadas experiências com alguns grupos de jovens, ONG’s e poder público. “Além disso, será firmado um compromisso político entre o movimento sindical, poder público e entidades parceiras para fortalecer a política de desenvolvimento territorial e da sucessão rural”, informou Ângela.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CEREST RURAL PARA O CEARÁ – UMA CONQUISTA DO MSTTR

31/10/11

CEREST Rural
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O MSTTR tem um papel fundamental no processo de articulação, mobilização e proposição de políticas públicas para os trabalhadores e trabalhadoras rurais. No Ceará a FETRAECE vem cumprindo este papel.

Entre as novas conquista para os trabalhadores/as Rurais, citamos o CEREST - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Cerest Regional Rural, na cidade de Limoeiro do Norte, através das nossas ações de massa, Grito da Terra Brasil e Marcha das Margaridas – no ano de 2011.

Esta conquista foi possível graças ao poder de mobilização e negociação do MSTTR com estado. A proposta foi acatada pelo ex-ministro Temporão e será executada com o atual Ministro da Saúde.

O novo CEREST nasce com uma proposta de envolver as diversas camadas da sociedade, e em especial os movimentos sociais de luta pela saúde, como um patrimônio brasileiro. Desta forma a FETRAECE e sua base, os STTRs, a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, através do Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador – NUAST e da Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde – COPAS, selando este compromisso, realizará nos dias 9, 10, 11 de novembro, na cidade de Limoeiro do Norte, uma oficina de trabalho para construção do Plano de Ação.

Para tal ação, estão sendo convidados a participar 2 representantes de cada STTRs de Limoeiro do Norte, Quixeré, Tabuleiro do Norte, Russas e Morada Nova (municípios de abrangência do CEREST Rural), além da FETRAECE e CONTAG.











Plenária Final mostra o que sente e o que pensa a base sindical


28/10/2011
A 3ª Plenária Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – PNTTR chegou, na tarde de ontem (27 de outubro), à sua etapa final. Foram três dias de construção na diversidade, através do debate junto às bases para sentir o que pensa e o que desejam os cerca de 670 delegados e delegadas que representam as 27 federações e sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais de todo o país.

Com subsídios que nortearão as ações do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR foram apresentadas pela direção e assessoria da Contag as sistematizações dessas discussões, trazendo pontos que foram destaque em torno dos quatro grandes temas analisados por nove grupos na manhã de ontem: Sindicalismo, Reforma Agrária e Agricultura Familiar, Políticas Sociais e Assalariamento Rural, sobre os quais foram debatidos os problemas, causas e propostas. Uma sistematização geral contemplando todas as questões levantadas integrará o documento final da 3ª PNTTR.

Sobre o tema Sindicalismo os debates giraram em torno das entidades paralelas, organicidade do MSTTR, política de cotas e a política de alianças e parcerias. Já os modelos de desenvolvimento em disputa, as lutas pelos territórios, as relações entre Estado e sociedade, a construção do Projeto Alternativo de  Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – PADRSS e a ação sindical foram tratados pelos grupos temáticos Reforma Agrária e Agricultura Familiar. O grupo que tratou do Assalariamento Rural falou sobre a organização dos assalariados e assalariadas rurais no MSTTR, mecanização e inovações tecnológicas e informalidade no campo. Por fim, as Políticas Públicas foram abordadas por questões em torno da sua falta de efetivação no campo e na vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, do papel do MSTTR na garantia das políticas públicas no campo, da qualificação da participação e atuação dos dirigentes e lideranças sindicais nos espaços de participação e das estratégias de comunicação para efetivação dessas políticas.

A plenária trouxe, para o centro dos debates, convergências e divergências sobre temas polêmicos a fim de possibilitar maior organicidade ao MSTTR. Os resultados apresentados vão possibilitar, segundo a direção da Contag, a construção de uma agenda sindical fruto de consenso e demonstrar, ainda, que a confederação é uma entidade sindical unida e representativa, que respeita a diferença e a diversidade política. “Demonstramos maturidade política ao construir na diversidade, fortalecendo aquilo que nos ajuda a crescer e, mais ainda, quando refletimos sobre o que, estrategicamente, precisamos melhorar”, analisa Alberto Broch, presidente da Contag.

Contag presta solidariedade ao presidente Lula


31/10/2011
A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadores na Agricultura – CONTAG registra sua solidariedade e deseja a mais breve recuperação ao presidente Lula, após o diagnóstico de câncer de laringe anunciado no último sábado, na certeza de que essa será mais uma de suas vitórias face aos inúmeros embates, dos quais saiu vencedor.

Na certeza de que sua primeira sessão de quimioterapia (1 de novembro) será plena de êxito, considera que está sob os olhos do Criador aquele que tanto fez pelos povos do campo e da floresta.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

http://g1.globo.com/videos/ceara/v/agricultor-planta-mamona-na-caatinga-cearense-e-tem-sucesso-na-colheita/1664354/#/Todos%20os%20v%C3%ADdeos/page/2

Projeto de agricultura familiar sustentável será levado ao continente africano


Implantado no Brasil desde 2005, o projeto Produção  Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais) se prepara para ultrapassar as fronteiras brasileiras. A iniciativa, que capacita pequenos agriocultores para o gerenciamento de suas propriedades e incentiva o cultivo de produtos orgânicos, vai ser apresentado durante a 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) que acontece em Dakar, no Senegal, entre 6 e 11 de fevereiro.
A apresentação foi confirmada nesta terça-feira (11), durante reunião, na Embaixada de Senegal, em Brasília, entre o embaixador senegalês o Brasil, El Hadji Abdoul Aziz Ndiaye, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agroindústria (UAGRO) do Sebrae, Paulo Alvim, o senegalês Aly Ndiaye, idealizador do projeto, e Moustapha Ndour, segundo conselheiro e responsável pela área de negócios da embaixada senegalesa.
Na próxima semana uma equipe de técnicos do Sebrae que atuam na implementação do projeto no Brasil viaja para Dakar para montar a estrutura do Pais na Universidade Cheikh Anta Diop, onde será realizado o Fórum. Durante os seis dias do evento, os técnicos vão explicar a metodologia utilizada no projeto.
Paralelamente, vão ser articuladas reuniões com entidade locais com o objetivo de firmar parcerias para a implementação da iniciativa no Senegal. A expectativa dos representantes brasileiros é que ainda este ano o país adote o projeto. De acordo com Paulo Alvim, os resultados positivos alcançados no Brasil podem ser replicados no país africano, onde as características climáticas são parecidas.
“Aqui no Brasil o projeto já representa uma importante fonte de renda para os beneficiários. A ideia é alcançar esses frutos também internacionalmente”, afirmou Paulo Alvim.



Fonte:SEBRAE

STTR de Pentecoste realiza 1º Congresso dos Trabalhadores/as Rurais do município




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Esta atividade será um momento de reflexão e debate sobre os diversos temas de relevância para a categoria trabalhadora rural. Um momento de elaboração e definição das políticas, internas e externas, a serem desenvolvidas pelo Sindicato.

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pentecoste– CE, realizará o 1° Congresso Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – CSTTR, no período de 29 e 30 de outubro de 2011, na Escola de Ensino Fundamental Francisco Sá, em Pentecoste na Av. José de Borba Vasconcelos Nº. Pentecoste - CE.

A efetiva participação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no referido Congresso se dará mediante a presença de 160 delegados e delegadas que participam obedecendo a definições estatutárias e regimentais.

O 1º CSTTR será uma instância onde se detectará avanços, desafios e propostas que resultarão em decisões sobre o tipo de ação sindical a ser desenvolvida pelo STTR de Pentecoste visando a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - PADRSS. Projeto que teve as bases lançadas para sua elaboração ainda no ano de 1995, teve a aprovação no ano de 1998, e de lá até hoje foram realizadas principalmente nos Congressos da categoria, as discussões de aprofundamento, aprimoramento, articulando a organização, estrutura e ação sindical com os objetivos do mesmo.

A realização do referido evento é sem dúvida uma construção do Movimento Sindical de Pentecoste, no sentido de fortalecer sua ação cotidiana e programada mantendo sua capacidade e habilidade em construir coletivamente as ações objetivando a transformação da realidade e libertação dos sujeitos.

Assim sendo, o 1º Congresso do STTR de Pentecoste, será um momento de detectarmos avanços, desafios a serem enfrentados na ação sindical, um momento de atualização do PADRSS e a definição de propostas que orientarão as políticas sindicais nos próximos quatro anos.

Veja Projeto de realização do 1º Congresso do STTR de Pentecoste

Segundo dia de Plenária começa com alongamento

19/10/11



Plenária Estadual
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No início da manhã do segundo dia da Plenária Estadual da Terceira Idade o Tenente Araújo do Corpo de Bombeiros levantou os/as participantes com exercícios de alongamento.

Como forma de iniciar o dia com mais saúde,  muita disposição e animação, o segundo  dia da Plenária (19/10), os/as trabalhadores/as rurais da terceira idade seguiram atentamente os exercícios comandados pelo Tenente Araújo, do Corpo de Bombeiros do Ceará.

Os exercícios eram acompanhados por músicas animadas que fizeram todos levantar de suas cadeiras e mexer o corpo.

Dando continuidade a programação, Bandeira, Secretário de Formação, Organização Sindical e Comunicação da FETRAECE, coordenou a escolha dos/as delegados/as para participar da 1ª Plenária Nacional da Terceira Idade, que acontecerá em 2012, em Brasília.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Plenária da 3ª idade inicia-se com boa participação




Plenária Estadual da 3ª idade
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Iniciou na manhã de hoje, 18/10, a Plenária Estadual da Terceira Idade

Cerca de 100 pessoas vieram de todas as regiões do Estado participar da 1ª Plenária Estadual da Terceira Idade e Idosos Rurais, que acontece na Sede da FETRAECE, em Fortaleza/CE.

A atividade é realizada pela CONTAG, FETTRAECE e STTRs com o objetivo de discutir e propor para o documento base da 1ª Plenária Nacional da Terceira Idade e Idosos Rurais que a CONTAG realizará no próximo ano.

Dando continuidade, amanhã (19/10) inicia-se o 5º Encontro Estadual da Terceira Idade. O encontro acontece até quinta (20/10).

A FETRAECE entende o valor da pariticipação política das pessoas da terceira idade no MSTTR, por isso incentiva esses momentos de reflexão e debate junto aos trabalhadores/as rurais da terceira idade.

FETRAECE realiza Plenária e Encontro da 3ª Idade




Encontro da 3ª Idade Encontro da 3ª Idade
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A FETRAECE, através da sua Secretaria de Políticas Sociais, realizará no período de 18 a 20 de Outubro, a Plenária Estadual dos Trabalhadores/as Rurais da Terceira Idade e Idosos e o 5º Encontro Estadual da Terceira Idade.

A atividade será realizada na Sede da FETRAECE, em Fortaleza/CE.

Durante a Plenária os/as participantes farão uma reflexão e debate político sobre o Documento Base da 1ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira Idade e Idosos Rurais, onde será feito proposições para o plano de lutas.

Ainda durante a Plenária será escolhida a delegação do estado do Ceará para participar da 1ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira idade e Idosos Rurais.

A partir do segundo dia iniciará o 5° Encontro Estadual da 3ª Idade. O encontro tem como objetivo refletir sobre as políticas públicas e os espaços de participação das pessoas idosas.

domingo, 9 de outubro de 2011

FETRAECE entrega Projeto de Extensão para UFC

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A FETRAECE através da sua Secretária de Políticas Sociais, Cícera Vieira, entregou ontem, dia 03/10, o Projeto de Cursos de Extensão para a Universidade Federal do Ceará - UFC.

Conhecendo o trabalho que a UFC faz, tanto para as populações urbanas como rurais, a FETRAECE já vinha dialogando com a Pro-reitoria de extensão, no sentido de levar aos Agricultores/as Familiares cursos que possibilitem a formação, qualificação e desenvolvimento de conhecimentos formais que facilitem a busca de melhoria da qualidade de vida para os povos do campo.

Neste sentido, e tendo em vista os trabalhos desenvolvidos pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará – UFC, a FETRAECE entregou ontem o PROJETO DE CURSOS DE EXTENSÃO para atender a população rural nas áreas temáticas Saúde, Comunicação e Trabalho.

SAUDE- PROMOÇÃO A SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA (Práticas interativas e complemantares de saúde)

COMUNICAÇÃO -RÁDIO (Formação em rádio difusão)

TRABALHO - COOPERATIVAS POPULARES ,GESTÃO DA UNIDADE FAMILIAR ,SISTEMAS AGROFLORESTAIS

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - (Formação Instalador Elétrico e Instalador Hidráulico

A demanda é para todo o Estado e agora precisamos, juntamente com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará - UFC, através do Professor Osmar, buscar parceria no sentido captar recursos para a execução dos mesmos.

Marcha das Margaridas conquista Unidades Móveis



As mulheres do campo de da floresta podem comemorar mais uma conquista. Como resposta a uma das 158 reivindicações da Marcha das Margaridas, mobilização que reuniu mais de 70 mil mulheres do Brasil, entre 15 e 17 de agosto em Brasília, 10 Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência serão entregues pelo governo entre 2011 e2012.
Os Estados contemplados são Pará, Acre, Tocantins, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul. Esta determinação teve como critério, por parte da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência (ligada à Secretaria de Políticas para as Mulheres/SPM), pontos como: a necessidade de ampliação do acesso à Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, Estado com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), tamanho e densidade populacional, geografia e territorialidade e viabilidade política e operacional. A entrega dos cinco primeiros veículos será em Igarapé-Mirim (PA), Irecê (BA), Posse (GO), São Mateus (ES) e São Lourenço (RS).
O objetivo é implantar um modelo de atendimento multidisciplinar composto por profissionais das áreas de serviço social, psicologia, atendimento jurídico e segurança pública, permitindo principalmente o acesso das mulheres que vivem no campo e na floresta aos serviços da Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência.
O atendimento itinerante, por meio das unidades móveis, visa ampliar a cobertura e superar a insuficiência de serviços que acomete as áreas rurais. Os microônibus serão pintados na cor lilás e terão sanitário, seis lugares para transporte da equipe, três estações de trabalho e sala de espera para quatro pessoas. Serão equipados também com três notebooks, uma impressora multifuncional, uma câmera fotográfica, frigobar, GPS e kit de primeiros socorros.
A luta das mulheres
 A história das mulheres trabalhadoras rurais na luta por direitos básicos como a não violência e saúde é longa e marcada por discriminações. Em geral, não existe unidade de saúde nas comunidades rurais, além de faltarem ambulâncias e medicamentos.
 A secretaria de mulheres da Contag, dirigida por Carmen Foro, vem lutando para, entre outras ações, vencer a dificuldade de acesso das mulheres do campo e da floresta à infraestrutura social de enfrentamento à violência doméstica e tirar as mulheres da invisibilidade. E a conquista das Unidades Móveis é prova de que a luta das mulheres está no caminho certo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


“Trabalhador rural ‘foge’ do registro em carteira no Nordeste”



Com medo de perder benefícios sociais, agricultores recusam emprego formal

Negativa em ser‘fichado’se dá tanto entre beneficiários do Bolsa Família quanto entre pessoas que esperam se aposentar mais cedo

Por medo de perder benefícios sociais pagos pelo governo, ou na esperança de conquistá-los, trabalhadores rurais no Nordeste estão se recusando a aceitar empregos com a carteira de trabalho assinada.

A recusa ocorre tanto entre beneficiários do Bolsa Família quanto entre os que querem entrar no programa. Também entre os que pretendem se aposentar mais cedo, pelo regime especial da Previdência – aos 55 anos no caso das mulheres e 60 anos no dos homens.

Em uma das maiores fazendas de café da Bahia, na Agribahia, a dificuldade em contratar mão-de-obra formal levou à substituição de 5.000 trabalhadores em safras passadas por colheitadeiras operadas por um único funcionário.

Hoje, a empresa contrata apenas cerca de 900 pessoas para fazer a colheita em áreas de declive, onde as máquinas correm o risco de tombar.

Mesmo assim, são necessárias iniciativas como anúncios em rádio e em carros de som em feiras para arregimentar gente disposta a ter a carteira assinada por três meses ou mais e ganhar, como base, um salário mínimo por mês.

Próximo à Agribahia, na fazenda Campo Grande, o administrador André Araújo, 27, diz precisar de 150 pessoas para a colheita, mas que só consegue 40 com registro em carteira.

O resultado é que o café acaba caindo de maduro do pé, com perda de qualidade. Por um café arábica “mole” que poderia valer R$ 300 a saca, a Campo Grande acaba recebendo R$ 200 pelo café “riado” catado depois no chão.

A agricultora Luciene Silva Almeida, 28, é uma das que fogem do registro em carteira. Ela trabalha ilegalmente na região de Brejões (281 km ao sul de Salvador), apesar da forte fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho, que vem multando fazendeiros que contratam pessoal sem registro.

Mãe de dois filhos, Luciene quer pleitear o Bolsa Família e planeja se aposentar pelo regime especial da Previdência, aos 55 anos. Se ela for registrada, pode correr o risco de extrapolar os critérios que a tornam elegível ao Bolsa Família.

Isso também a tiraria da condição de futura “segurada especial”, tornando-a “assalariada rural”. A aposentadoria “especial” é um benefício social, já que o trabalhador não contribuiu com a Previdência.

Além de não poder mais se aposentar aos 55 anos, ela teria de contribuir por mais 13 anos para a Previdência e se aposentar só aos 60. Outra opção é esperar até os 65 anos e passar a receber, via Estatuto do Idoso, um salário mínimo por mês.

Foi o que aconteceu com Joselita Oliveira dos Santos, 57, que foi “fichada”por três meses há três anos. Ao tentar se aposentar aos 55 anos, teve o pedido recusado. “Agora não quero mais nenhum registro até conseguir me aposentar”, afirma.

Simone da Silva de Jesus, 27, que trabalha arregimentando pessoal para os fazendeiros, diz estar cada vez mais difícil encontrar gente disposta a ser “fichada”. “O pessoal do ‘Bolsa’ e
os mais velhos não querem.”

Sua irmã, Maria da Glória, 47, é uma delas. Mãe de cinco filhos, recebe R$ 80 do Bolsa Família e conta os dias para se aposentar aos 55 anos. “Nunca tive a carteira ‘fichada’. Não é agora que vou arriscar”, afirma.

Sindicatos de produtores rurais de Bom Jesus da Lapa (BA) e de Petrolina (PE) relatam o mesmo tipo de dificuldade.

O secretário de Previdência, Helmut Schwarzer, reconhece a existência do problema. A secretária Rosani Cunha, do Ministério de Desenvolvimento Social, diz que as “distorções” ocorrem por “desinformação”.

Já o Ministério do Trabalho promete manter “rigorosa fiscalização” no Nordeste.


Verba pública movimenta o Nordeste

Maioria dos beneficiários do Bolsa Família e dos aposentados rurais está na região

Sem emprego, beneficiários de programas sociais e aposentados são uma das principais fontes de renda nos municípios menores

O temor de perder benefícios sociais e a chance de se aposentar mais cedo estão piorando as condições de quem quer trabalhar no interior do Nordeste, principalmente na zona rural, e minando ainda mais a economia das pequenas cidades dependentes da agricultura.

Cerca da metade dos beneficiários do Bolsa Família do Brasil está concentrada no Nordeste, assim como a maioria dos brasileiros que têm renda até dois salários mínimos e dos aposentados rurais.

Isso faz com que o dinheiro público seja um dos principais motores da economia nordestina, onde o comércio cresce hoje em ritmo mais veloz que no resto do país.

Na cidade de Milagres, a 240 km ao sul de Salvador, o setor público e a BR-116, que tangencia o município, são as principais fontes de renda.

O maior empresário local, Raimundo Souza Silva, 52, é um exemplo da simbiose entre o público e o privado na região.

Silva é dono de cinco paradas para ônibus na região, de um posto de gasolina e de um hotel muito bem montado e limpo na beira da BR-116. Mas ele também já foi prefeito de Milagres duas vezes (pelo PFL) e hoje tem seu sobrinho, João Silva, como titular na prefeitura, segundo conta o filho de Raimundo, Conrado da Silva Neto, 27.

Tirando os funcionários públicos e os negócios de Raimundo Silva, sobram apenas bibocas na beira da estrada que vendem serviços para os viajantes.

Em Brejões, a 40km ao sul de Milagres, a Folha contou nove adultos dentro de uma casa visitada pela reportagem em plena tarde de uma quarta-feira.

A maioria dos presentes ou estava desempregada ou vive de benefícios sociais. “Não há nada para fazer por aqui. A gente fica olhando um para a cara do outro”, afirma Genivaldo Monteiro, 21, desempregado.

Do lado de fora, aposentados que passam o dia embaixo das árvores de uma pequena avenida conversando ou jogando são uma das principais fontes de renda do comércio.


Governo vê ‘desinformação’ aliada a ‘distorção absurda’

Previdência Social reconhece existência de problema entre os trabalhadores rurais

Ministério responsável pelo Bolsa Família afirma que é preciso investir mais em municípios para esclarecer beneficiários do programa

A trabalhadora rural Elieida de Oliveira, 27, nunca teve a carteira de trabalho assinada – e prefere continuar assim. Ela tem medo de perder os R$ 80 que recebe por mês do Bolsa Família para manter seus dois filhos, de 6 e 11 anos, na escola.

Elieida trabalha apenas em pequenas propriedades na região de Brejões, onde a fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho é mais branda e onde fazendeiros ainda se arriscam a contratar pessoal ilegalmente.

Ela recebe entre R$ 4 e R$ 5 por caixa de café colhido no pé. Se trabalhar 30 dias durante o período da colheita (que dura de três a quatro meses) e colher uma caixa e meia por dia, ganhará R$ 225 no final do mês. Se tivesse o registro em carteira, receberia pelo menos R$ 350 por mês – e , mesmo assim, não perderia o benefício do Bolsa Família.

Elieida é casada com Manuel, que não pode trabalhar por causa de um sério problema na coluna. Com quatro membros na família, mesmo que ficasse registrada durante quatro meses em um ano, recebendo um total de R$ 1.400 (quatro salários mínimos) no período, Elieida continuaria elegível para Receber o Bolsa Família.

Já a trabalhadora rural Maria Miralva Monteiro, 54, afirma que teve bloqueado o benefício de R$ 50 ao mês que recebia do Bolsa Família meses depois de ter sido registrada durante quatro meses no ano passado.

Monteiro recomenda a todos os conhecidos no programa que evitem a “carteira fichada”.

Pelo critério do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), têm direito ao Bolsa Família as famílias com filhos com renda familiar per capita média inferior a R$ 120. No caso das sem filhos, são R$ 60.

Segundo trabalho de Luciana Jaccoud, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de todos os trabalhadores com carteira assinada no país, cerca de 9% participam de algum programa de transferência de renda estatal. Isso significa que ter a carteira assinada não impede, necessariamente, de participar de um programa se a família continuar muito pobre.

Rosani Cunha, secretária de renda e Cidadania do MDS, atribui à “desinformação” entre os beneficiados do Bolsa Família casos como o de Elieida.

Ela afirma que tanto o MDS quanto os municípios (que administram na prática o programa) têm de investir mais para esclarecer melhor os direitos e os deveres dos beneficiados.

“É preciso destacar também que a renda proporcionada pelo Bolsa Família tem um forte impacto para a erradicação do trabalho insalubre e degradante”, diz Rosani.

Em 2006, o Bolsa Família atendeu 11,1 milhões de famílias e consumiu R$ 8,6 bilhões, incluindo gastos de gestão.


Previdência
No caso dos trabalhadores rurais que “fogem” do registro em carteira para poderem manter o direito de se aposentar aos 55 anos (mulheres) ou aos 60 anos (homens), o Ministério da Previdência reconhece o problema e o qualifica como “uma distorção absurda”.

Se o trabalhador tiver um único dia de carteira assinada, perderá a chance de se aposentar pelo regime especial e terá duas opções: contribuir por mais 13 anos seguidos ou esperar até 65 anos para se aposentar pelo Estatuto do Idoso (recebendo um salário mínimo).

“O trabalhador pede ‘pelo amor de Deus’ para não ser registrado”, afirma Helmut Schwarzer, secretário do Ministério da Previdência.

Para tentar corrigir essa distorção, o governo enviou ao Congresso em abril do ano passado o projeto de lei 6.852/06.

Pelo projeto, o agricultor que tiver registro em carteira por até 120 dias em um ano não perderá a chance de se aposentar aos 55 anos ou 60 anos (mulheres e homens, respectivamente). A medida ainda não foi a plenário e saiu do regime de urgência no final de 2006.

O peso do mínimo
O Nordeste é a região do Brasil que mais tem pessoas recebendo o salário mínimo e que concentra mais da metade dos aposentados rurais do país.

O grosso dos aposentados do setor agrícola, que se aposenta pelo regime especial da Previdência, nunca contribuiu diretamente com o sistema. Por isso, o salário mínimo que passa a receber depois de parar de trabalhar é considerado um benefício social.

Segundo cálculos do especialista em contas públicas Raul Velloso, o Brasil paga hoje cerca de 30 milhões de contracheques a pessoas incluídas em programas subsidiados ou fortemente subsidiados e indexados ao salário mínimo.

Entre 1987 e 2006, os gastos com esses benefícios saltaram 1.362%, de R$ 5,2 bilhões/ano para R$ 76 bilhões, o que ajuda a explicar a melhora na distribuição de renda, especialmente no Nordeste

A colheita da mamona

Produtores cearenses já estão entregando sacarias cheias da matéria-prima para a Petrobrás


Ernesto de Souza
Colheita da mamona no Ceará começou, mas safra esbarra na baixa produtividade e problemas sociais
Os produtores do Ceará já estão conseguindo entregar sacas cheias da safra de mamona deste semestre para a Petrobrás Biocombustíveis. A colheita da oleaginosa começou no início desta semana e deve ser finalizada na semana que vem. Segundo informações da estatal,a produtividade nesta safra, de até 1,2 mil quilos por hectare em algumas propriedades, é três vezes superior à da colheita passada, que foi de 390 quilos por hectare, mas ainda é baixa.
A Petrobrás Biocombustível está comprando toda a safra produzida pelos agricultores da região para produzir biodiesel. Para a próxima safra, a empresa vai distribuir R$ 10 milhões entre nove mil produtores locais para fomentar a produção da mamona. O objetivo é aumentar ainda mais a produtividade, que atualmente é inferior à produção registrada nos anos 1970.
   No sitio varjota, municipio de Assaré-CE, o agricultor Paulo Alves da Silveira e sua esposa Margarida Nonato, estão felizes com a safra desse ano, com a possibilidade de colher quase 1080 quilos por hectare da mamona.