"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Fetraece realiza capacitação em Sistema Simplificado de Manejo de Água para Produção em Tamboril



Famílias de Tamboril, na Região dos Inhamuns, passam desde o último dia 04 de agosto, até o dia 13, por capacitação em Sistema Simplificado de Manejo de Água para Produção (SISMA). Ao todo, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares no Estado do Ceará (Fetraece) prepara 111 famílias que receberão tecnologias de segunda água (água para produção) no município.
As famílias tamborilenses são beneficiadas com o projeto P1+2 que é executado pela Fetraece, coordenado pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e custeado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Além das tecnologias que serão instaladas em Tamboril, o P1+2 desenvolvido na região também contempla famílias em Crateús (101) e Monsenhor Tabosa (90), contabilizando 302, que vão facilitar a convivências dos beneficiados com o semiárido.
O projeto que teve início em abril de 2014, já teve as famílias selecionadas e nas três cidades passaram pelo curso de Gestão da Água para a Produção de Alimentos (GAPA). Muitas das tecnologias já estão construídas.
As 302 unidades de produção em construção foram divididas em 151 cisternas calçadão, 116 cisternas de enxurrada, 30 barreiros trincheiro e cinco barragens subterrâneas.

Assessoria de imprensa da Fetraece - Jornalista Janes P. Souza / Foto: Janaira Monte

Fetraece realiza segundo módulo da quarta turma estadual da Enfoc



A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares no Estado Ceará (Fetraece) iniciou na segunda-feira, 04, na sede da entidade, em Fortaleza, o segundo módulo da quarta turma estadual de educadores sindicais do Projeto Raízes – Cidadania e Emancipação dos Sujeitos do Campo, através da Escola Nacional de Formação da Contag (Enfoc). O curso que conta com lideranças das regionais do Vale Jaguaribe, Iguatu, Sertão Central e Grande Fortaleza, teve o encontro aberto pela secretária de Formação, Organização Sindical e Comunicação da Fetraece, Lucilene Batista. Nesta terça-feira, 05, os trabalhos foram coordenados pelo secretário de Formação e Organização Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Juraci Souto (foto).
Este segundo módulo tem como tema a “Vida Sindical – História, Concepção e Prática” e até a sexta-feira, 08, será desenvolvido por diretores e assessores da Fetraece, além de convidados, como Juraci Souto.
O Secretário da Contag abordou junto aos educandos a conjuntura atual do movimento sindical e como foi à caminhada e histórias de lutas no decorrer dos anos. Para Souto, a formação é uma das prioridades e destacou que paralela à turma estadual cearense ocorre o primeiro módulo da quinta turma nacional da Enfoc, que também conta com representantes do Ceará.
O curso faz parte da estratégia formativa da Enfoc, alicerçado nos eixos pedagógicos Memória e Identidade, e Pedagogia para uma Nova Sociabilidade, orientados pelos eixos temáticos: Estado, Sociedade e Ideologia (desenvolvido no primeiro módulo); Vida Sindical – História, Concepção e Prática; e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. No total, são 96 horas aula.


Texto e fotos: Assessoria de Imprensa Fetraece/Jornalista Janes P. Souza

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Agricultura familiar ganha destaque no Dia do Agricultor


Comemoração

No Brasil, pelo menos cinco milhões de famílias vivem da prática e produzem a maioria dos alimentos consumidos no País, como mandioca, feijão e leite
por Portal Brasil publicado : 28/07/2014 11:54
“Para mim, é uma das profissões mais belas do mundo”, afirma a agricultora familiar Silvanir Batista da Costa
“Para mim, é uma das profissões mais belas do mundo”, afirma a agricultora familiar Silvanir Batista da Costa
Nesta segunda-feira (28), a agricultura recebe atenção redobrada, pois é comemorado o dia do agricultor e, além disso, 2014 é considerado o ano da agricultura familiar.
Atualmente, no Brasil, pelo menos cinco milhões de famílias vivem da agricultura familiar e produzem a maioria dos alimentos consumidos no País, como mandioca (83%), feijão (70%) e leite (58%).
Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 considera agricultor familiar aquele que pratica atividades no meio rural em área de até quatro módulos fiscais (que variam de acordo com a região) e utiliza nas atividades econômicas do estabelecimento mão-de-obra predominantemente da própria família.
Silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores e quilombolas, que se enquadram nesses critérios, também são considerados agricultores familiares.

Chuvas na quadra chuvosa de 2014 ficaram 24% abaixo da média


Em coletiva de imprensa, Funceme mostrou preocupação com níveis dos açudes e possível El Niño em 2015

As chuvas entre fevereiro e maio de 2014 ficaram 24% abaixo da média histórica no Ceará, foi o que informou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira, 13 de junho. De acordo com o presidente do órgão, Eduardo Sávio Martins, a média dos quatro meses é de 607,4mm e as precipitações acumuladas no Estado no período foram de 461,9mm. “Desde de dezembro do ano passado emitimos previsões mostrando maiores probabilidades de chuvas abaixo da média para meses da quadra chuvosa. Foi assim também no prognóstico oficial, divulgado em janeiro, e na previsão climática feita em fevereiro”, lembrou Martins.

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Segundo os dados apresentados, a quadra chuvosa foi marcada pela irregularidade temporal e espacial, pois houve vários registros de veranicos (períodos de mais de cinco dias sem registro de precipitações), assim como houve diferença dos índices acumulados entre as Macrorregiões. No Litoral Norte, as chuvas ficaram 35% abaixo da média, nas demais regiões entre 15% e 33% abaixo. Já no Cariri, o período chuvoso teve um desvio positivo de 7%, considerado na categoria em torno da média.

Zona de Convergência

A explicação para as chuvas abaixo da média vêm dos oceanos. Enquanto houve uma neutralidade nas temperaturas do Pacífico, as condições do Atlântico não permitiram uma posição mais favorável da Zona de Convergência Intertropical, o que poderia trazer maior frequência de dias chuvosos no Ceará. “Até choveu melhor que em 2013 e que em 2012, pois houve um momento, em março, em que a Zona de Convergência esteve favorável e tivemos bons eventos de precipitação. Mas, no geral, o período chuvoso ficou marcado pela irregularidade”, avaliou o presidente da Funceme.

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Enquanto o estação chuvosa de 2014 ficou 24% abaixo da média, nos anos anteriores os índices foram piores. Em 2013, as precipitações entre fevereiro e maio ficaram 37,7% abaixo da média em, em 2012, 50,7%. “Estamos no terceiro ano de estiagem e devemos focar nos impactos que isso traz para o Ceará”.

Açudes

Durante a apresentação, Eduardo Martins passou a preocupação quanto os níveis dos reservatórios. “Tivemos uma recarga de apenas 28% da média esperada. Temos bacias, como a de Crateús, em situação muito grave. Mas o Governo do Estado está ciente e agindo. Está sendo feita uma adutora permanente de 150 quilômetros para abastecer essa bacia, além das adutoras emergenciais, de engate rápido para outras áreas com níveis críticos”. Ele alertou ainda que no segundo semestre, as médias pluviométricas do Ceará são muito baixas e que, quase não haverá mais recarga em 2014. “É uma certeza que nós temos. As chuvas diminuirão muito e a evaporação e o consumo vão baixar ainda mais os níveis dos reservatórios”.

El Niño

Para Martins, deve ser dada uma atenção especial para o Oceano Pacífico em 2015, pois há um indicativo de grande possibilidade de haver El Niño. “Não é uma previsão, é uma preocupação. Há um sinal forte mostrando aquecimento no Pacífico no início do ano que vem. Um quadro de El Niño é associado a poucas chuvas no Nordeste. Devemos nos preparar para um quadro mais crítico”.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme

Exposição reunirá mais de 100 criadores e aproximadamente 1500 animais

52ª ExpoNorte aconteceu na ultima  terça-feira (29) PDF
Ter, 29 de Julho de 2014 16:49
Exposição reunirá mais de 100 criadores e aproximadamente 1500 animais
A 52ª Exposição Agropecuária e Industrial da Zona Norte do Ceará (ExpoNorte 2014) teve início a partir de terça feira (29) e vai até domingo (03/07), em Sobral. A promoção é da Prefeitura de Sobral, da Associação dos Criadores da Zona Norte do Estado do Ceará (ACNEC) e o Instituto de Desenvolvimento Agrário de Tecnologias em Agropecuária e Recursos Hídricos (Idetagro), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA). Durante o evento acontecerão o Encontro de Gestores e Secretários da Agricultura e Pecuária e o Festival de Galinha Caipira.

A abertura oficial aconteceu às 19 horas desta terça-feira (29), no auditório do Centro de Eventos no Parque de Exposições João Passos Dias, localizado na Avenida José Euclides Ferreira Gomes, S/N, bairro Nova Colina, em Sobral/CE.

A exposição reunirá criadores, produtores rurais, profissionais, representantes de instituições de ensino técnico superior e empresas voltadas para o agronegócio. Serão mais de 100 expositores e aproximadamente 1500 animais em exposição, de participantes de todo o Ceará e dos estados de Pernambuco e Piauí.

Além da comercialização de animais, máquinas e insumos agrícolas, constam também da programação, o I Encontro da Juventude Rural; I Encontro de Produtores de Galinha Caipira; o II Encontro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e o Festival Gastronômico da Galinha Caipira.

A Exposição contará, ainda, com apresentações de violeiros; Reisado da Lagoa da Cruz; Maracatu Nação Tremembés; Quadrilhas; Dança da Peneira com o grupo dos idosos de Jaibaras; shows musicais e rodeios.

Serviços

ExpoNorte

Abertura Oficial

29 de julho ás  19 horas - Auditório do Centro de Eventos no Parque de Exposições João Passos Dias - Avenida José Euclides Ferreira Gomes, S/N - Bairro Nova Colina – Sobral/CE.

Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário

Augusto Brandão – (85) 3101.8105 | 8897.8510
asscom@sda.ce.gov.br

Mariana Galvão – Estagiária de Jornalismo
mariana.galvao@sda.ce.gov.br

Amanda Sobreira – (85) 3101.8137
amanda.sobreira@sda.ce.gov.br
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará
Jornalista:Gleysiane de Sousa Silva - (85) 3101.2457
gleysiane.sousa@adagri.ce.gov.br

História do Ceará


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historia_cearaCom a decisão do rei de Portugal D. João III em dividir o Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, em 1535, administrar a Capitania do Siará (como era chamada a região correspondente as capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão). Entretanto a região não lhe despertou interesse. Só então, em 1603, é que o açoriano Pero Coelho de Sousa liderou a primeira expedição a região, demostrando interesse em colonizar aquelas terras.

Pero Coelho se instalou às margens do rio Pirangi (depois batizado rio Siará), onde construiu o Forte de São Tiago, depois destruído por piratas franceses. A esquadra de Pero Coelho  teve que enfrentar ainda a revolta dos índios da região que inconformados com a escravidão, destruíram o forte obrigando os europeus a migrarem para a ribeira do rio Jaguaribe. Lá, a esquadra de Pero Coelho construiu o Forte de São Lourenço. Em 1607, uma seca assolou a região e Pero Coelho abandonou a capitania.
Em 1612 foi enviado ao Siará o português Martim Soares Moreno, considerado o fundador do Ceará, que também se instalou às margens do Rio Siará (atualmente Barra do Ceará), onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Deu-se início a colonização da capitania do Siará, dificultada pela oposição das tribos indígenas e invasões de piratas europeus.
No ano de 1637, região foi invadida por holandeses, enviados pelo príncipe Maurício de Nassau, que tomaram o Forte São Sebastião. Anos depois a expedição foi dizimada pelos ataques indígenas. Os holandeses ainda voltaram ao litoral brasileiro em 1649, numa expedição chefiada por Matias Beck e se instalaram nas proximidades do rio Pajéu, no Siará, onde construíram o Forte Schoonenborch.
Em 1654, o Schoonenborch foi tomado por portugueses, chefiados por Álvaro de Azevedo Barreto, e o forte foi renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. A sua volta formou-se a segunda vila do Ceará, chamada de vila do Forte ou Fortaleza. A primeira vila reconhecida foi a de Aquiraz. Em 1726, a vila de Fortaleza passou a ser oficialmente a capital do Ceará após disputas com Aquiraz.

Ocupação

Duas frentes de ocupação atuaram no Siará, a primeira, chamada de sertão-de-fora foi controlada por pernambucanos que vinham do litoral, e a segunda, do sertão-de-dentro, controlada por baianos. Ao longo do tempo o Siará foi sendo ocupado o que impulsionou o surgimento de várias cidades. A pecuária serviu de motor para o povoamento e crescimento da região, transformado o Siará na “Civilização do Couro”.

Entre os séculos XVIII e XIX, o comércio do charque alavancou  o crescimento  econômico da região. Durante esse período, surgiram as cidades de Aracati, principal região comerciária do charque, Sobral, Icó, Acaraú, Camocim e Granja. Outras cidades como Caucaia, Crato, Pacajus, Messejana e Parangaba (as duas últimas bairros de Fortaleza) surgiram a partir da colonização indígena por parte dos jesuítas.

A partir de 1680, o Siará passou à condição de capitania subalterna de Pernambuco, desligada do Estado do Maranhão. A região só se tornou administrativamente independente em 1799, quando foi desmembrada de Pernambuco e o cultivo do algodão despontou como uma importante atividade econômica. Às vésperas da Independência do Brasil, em 28 de fevereiro de 1821, o Siará tornou-se uma província e assim permaneceu durante todo o período do Império. Com a Proclamação da República  Brasileira, no ano de 1889, a província tornou-se o atual estado do Ceará.

Momentos históricos

Em 1817, os cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram a Revolução Pernambucana. O movimento, que se restringiu ao município do Cariri, especialmente na cidade do Crato, foi rapidamente sufocado.

Em 1824, após a independência, foi a vez dos cearenses das cidades do Crato, Icó e Quixeramobim demonstrarem sua insatisfação com o governo imperial. Assim eles se aderiram aos revoltosos pernambucanos na Confederação do Equador.

No século XIX, vários fatos marcaram a história do Ceará, como o fim da escravidão no Estado, em 25 de março de 1884, antes da Lei Áurea, assinada em 1888. O Ceará foi portanto o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Um cearense se destacou nessa época: o jangadeiro Francisco José do Nascimento que se recusou a transportar escravos em sua jangada. José do Nascimento ficou conhecido como Dragão do Mar (atualmente nome de um centro cultural em Fortaleza).

Entre 1896 e 1912, o comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly governou o Estado de forma autoritária e  monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por Antônio Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite cearense. Em setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro massacre. O episódio ficou conhecido como “Caldeirão”.

Nos anos 40, com a Segunda Guerra Mundial, foi montado uma base norte-americana no Ceará mudando os costumes da população, que passou a realizar diversos manifestos contra o nazismo. Também na mesma década, o governo, afim de estimular a migração dos sertanejos para a Amazônia realizou uma intensa propaganda. Esse contingente formou o “Exército da Borracha”, que trabalharam na  exploração do látex das seringüeiras. Milhares de cearenses migraram para o Norte e acabaram morrendo no combate entre Estados Unidos e Aliados com os exércitos do Eixo, sem os seringais da Ásia para abastecê-los.
Fontes:
  •   pt.wikipedia.org
  •   www.ceara.com.br
  •   br.geocities.com
  •   www.secult.ce.gov.br

CEASA, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO



Inaugurada em 09 de novembro de 1972, no governo de César Cals, com o objetivo de centralizar a distribuição do hortigrajeiros, a Centrais de Abastecimento do Ceará S.A (Ceasa/CE) fazia parte do Programa Nacional do Controle de Abastecimento de Produtos Hortigranjeiros, implantado pelo Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac), órgão do Governo Federal.
O Programa tinha como objetivo incentivar a construção e dar diretrizes de funcionamento para as centrais dos Estados. A construção da Ceasa/CE foi considerada prioritária pelo Sinac, tendo sido iniciada em 1971. De princípio, por determinação do Sinac, o Programa de Centrais de Abastecimento priorizava os hortigranjeiros. A Ceasa/CE obedeceu a determinação, mas com passar do tempo iniciou-se um processo de diversificação de atividades. Outros segmentos foram introduzidos em seus galpões, fazendo com que a Central assumisse uma forte característica de central de abastecimento polivalente.
Inicialmente, a Ceasa contou com cinco galpões permanentes e um galpão não-permanente, prontos para receber a comercialização de hortigranjeiros. A construtora Norberto Odebrech foi a responsável pelo empreendimento. Mas faltavam os produtores e compradores, que inicialmente, resistiram á mudança do local.
No início da década de 70, os produtos hortigranjeiros eram comercializados nas imediações do Centro de Fortaleza em pequenos mercados na periferia. Não havia nenhum controle de higiene e qualidade dos produtos ou transparência de preço. Os produtores e comerciantes traziam os produtos e os colocavam no chão para esperar o comprador. O Decreto federal nº 705002/72 determinou que a Ceasa iria centralizar o comércio de hortigranjeiros e caberia à Companhia Brasileira de Alimentos (Cobal) gerir as centrais de cada Estado. A resistência ao comércio no novo local só foi vencida depois de seis meses de pleno funcionamento do mercado,no município de Maracanaú-CE.
O primeiro Presidente da Ceasa/CE foi João de deus Cabral de Araújo. Também comandaram a central: Júlio Rangel Pontes, João Pinheiro Freire, Raymundo Gomes Alves, Dalton Costa Lima Vieira, Paulo Afonso Cirino Nogueira, José Barbosa Mota, Jósio de Alencar Araújo, Diógenes Cabral do Vale, José Moreira de Andrade, Nazareno Nunes Cordeiro, Marcílio Freitas Nunes, Cícero Vasques Landim, Antônio Jeová Pereira Lima, José Flávio Barreto de Melo, Caetano Guedes de Araújo e Cândida Maria Saraiva de Paula Pessoa.
Atualmente conta com três unidades de abastecimento distribuídas nos municípios de Maracanaú, Tianguá e Barbalha. Em 2012 comercializou um volume de mais de 500.000 toneladas de hortigranjeiros. Conta com 1.679 produtores cadastrados, 268 empresas instaladas, 1047 permissionários não permanentes, área permissionada de 1.681 m², 520 carregadores autônomos, é abastecida por 184 municípios cearenses e abastece 84. Tem uma população flutuante de 15.000 pessoas/dia, 90.000 veículos mensal, sendo 5.300 com carga e gera 10.000 postos de trabalhos diretos.
A CEASA/CE é presidida pelo Bacharel em Ciências Contábeis Clóvis Lima Ferreira, formado pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR, tendo como diretores: Oscar Saldanha do Nacimento (Diretor Administrativo Financeiro) Antônio César Nogueira (Diretor Técnico) e Eduardo Aragão Albuquerque Júnior (Diretor de Marketing e de Relações Interinstitucionais)

Fábrica Escola de Cana-de Açúcar é inaugurada em Barbalha






Na intenção de fortalecer o setor canavieiro do Cariri, região produtora de cana de açúcar desde o século XIX, foi inaugurada, no último sábado (19), uma Fábrica Escola de Cana de Açúcar, em Barbalha, no Cariri. O equipamento funcionará por meio de um acordo de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), o Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC) Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE), Instituto Agropolos do Ceará e Prefeitura Municipal de Barbalha.

Além da formação de novos técnicos, setor que será administrado por professores do Centec, a usina produzirá cachaça tipo exportação, rapadura orgânica, açúcar mascavo e álcool para veículos. De acordo com o projeto, a Fábrica Escola é destinada para a população de toda região do Cariri e dará prioridade para pequenos agricultores familiares que tem dificuldade para comercializar a produção de cana de açúcar.

Durante a cerimônia de inauguração a Fábrica recebeu o nome de Fábrica Escola Mestre Pedro Batista, homenagem ao paraibano que se estabeleceu no Cariri como o maior especialista em maquinários do segmento canavieiro.

O acordo de cooperação para funcionamento do equipamento estabelece funções distintas para as quatro instituições e para a Prefeitura de Babalha, desde a adequação da estrutura, manutenção e compra de equipamentos, realização de cursos, contratação de pessoal, entre outras tarefas.

Participaram a inauguração o  secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, o presidente da Ceasa, Clóvis Lima Ferreira, o presidente do Centec, Francisco Ferrer, o coordenador regional do Instituto Agropolos, Romão França, a vice-prefeita de Barbalha e secretários municipais.

Cisternas
Durante a solenidade foram assinadas ordens de serviço para a construção de cisternas e estabelecer os quintais produtivos, numa parceria entre o Governo do Estado, a Associação Cristã de Base e o Instituto Flor de Pequi. Serão 511 destinadas aos municípios de Brejo Santo, Milagres, Mauriti e Barro, com a ACB. Mais 12 Municípios serão beneficiados com a parceria do Estado com o Instituto, com 1208 cisternas.
Assessoria de Comunicação da Ceasa Ceará
Karla Camila Sousa- (85) 3299-1701/ 8817-4743
imprensa@ceasa-ce.com.br

Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento AgrárioAugusto Brandão– (85) 3101.8022 | 88978510
asscom@sda.ce.gov.br

VII Feira Cearense da Agricultura Familiar (FECEAF) é realizada com sucesso



A Feira Cearense da Agricultura Familiar (Feceaf) teve a sétima edição realizada entre os dias 25 e 27 de julho de 2014, no Parque de Exposições Governador César Cals, em Fortaleza, com grande sucesso. O evento contou com a participação de cerca de 300 expositores escolhidos entre agricultores e agricultoras familiares do Ceará. A Feceaf foi realizada pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares no Estado do Ceará (Fetraece) em parceria com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA).
A Feira levou milhares de famílias que moram em Fortaleza a ter um contato maior com a cultura dos homens e mulheres do campo. Os visitantes puderam acompanhar o funcionamento de uma casa de farinha e de um engenho de cana-de-açúcar. Ainda teve lago de pesque e pague, exposição e venda de animais e de produtos de origem na agricultura familiar, além de shows culturais.
A Feceaf contou com a presença de 290 animais, divididos entre ovinos e caprinos, que participaram de concursos como melhor reprodutor (respeitado as diferenças de raças), a melhor cabra leiteira, entre outras categorias.
Durante o evento, ocorreram também seminários e oficinais que mostraram aos agricultores e agricultoras como conviver melhor como o semiárido e obter uma melhor produção.
O presidente da Fetraece, Luiz Carlos Ribeiro, destacou no encerramento do evento a importância que feiras como a Feceaf têm para mostrar a força da agricultura familiar, responsável por mais de 70% dos alimentos que chega a mesa dos brasileiros, segundo o Censo Agropecuário 2006 do IBGE.
Última atualização: 31/07/2014 às 14:28:59