"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

sábado, 26 de novembro de 2016

GES no STRAAF de Potengi

Acontecendo hoje, dia 26 de novembro na sede do sindicato, atividade do GES, com os novos educandos, Angela Santos e Renato Batista, com diretores sindicais.

STRAAF de Potengi elege nova diretoria

Aconteceu no ultimo dia 20(novembro), a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Potengi.
  Tendo como Presidente Miguel Alexandre Barbosa, e mais 21 membros que compoem a nova diretoria que assume em dezembro, dia 29 e irá até dia 20 de dezembro de 2020, se o criador nos permitir.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Projetos do Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA)


 
Representantes da CONTAG, das Federações do Ceará e Piauí participam de um Workshop em Teresina –PI, que tem como objetivo apresentar Projetos do Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA) no Brasil.
 
Além do presidente da Fetraece, Luiz Carlos Ribeiro de Lima (Carlinhos), da secretária de Meio Ambiente e Políticas de Convivência com o Semiárido da Fetag-PI, Maria Betânia Soares dos Santos e da assessora de Relações Internacionais da CONTAG, Léia Oliveira, o Encontro reúne representantes de vários países e dos 9 estados do Nordeste, além de várias organizações da sociedade civil dos locais onde o FIDA tem investimentos.
 
Investimentos do FIDA
 
No exercício 2016/2021 o Fundo Internacional vai investir $ 560 milhões de dólares e beneficiar 370 mil famílias no Brasil.
 
O público assistido: Agricultores (as) Familiares, trabalhadores (as) rurais, prioridade mulheres e jovens, comunidades extrativistas, quilombolas e indígenas.
 
O Foco do FIDA na atualidade é o semiárido do nordeste brasileiro, visto a concentração de pobreza rural ser bastante acentuada.
 
Projetos do FIDA
 
Atualmente existem 5 Projetos executados com Governos Estaduais, 1 projeto executado com o Governo Federal, entre eles: Procase (Paraíba), Viva Semiárido (Piauí), Dom Távora (Sergipe), Paulo Freire (Ceará), Pró-Semiárido (Bahia), Projeto Dom Helder Câmara ( desenvolvido em 7 Estados do Nordeste).
 
Além dos Programas existentes, o FIDA irá ampliar mais 2 programas, sendo eles:1. Projeto Balaiada Maranhão Sustentável (Maranhão); 2. Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável dos territórios da Zona da Mata e do Agreste Pernambucano (Pernambuco).
 
Na oportunidade, representantes da CONTAG e de suas Federações filiadas reafirmaram o compromisso com o combate a pobreza no meio rural, bem como se colocaram à disposição para colaborar com o FIDA no que for necessário para atender os agricultores e agricultoras familiares de todo Nordeste.
 
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG, Barack Fernandes, com informações da Assessoria de Relações Internacionais da CONTAG.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Cartilha mostra porque reforma da Previdência é roubo


11/10/2016

Baixe aqui cópia que mostra a verdade por trás dos números e desmente a versão de que há um “rombo” no sistema

Escrito por: CUT Brasil

A Central Única dos Trabalhadores está trazendo a público nesta segunda-feira, dia 10, uma cartilha que alerta os trabalhadores e trabalhadoras sobre os verdadeiros motivos e riscos embutidos na proposta de reforma da Previdência Social.
Intitulada “Previdência: Seu Direito está em Risco”, a cartilha tem linguagem simples e dados contundentes para ajudar a mobilizar a população contra mais esse retrocesso comandado pelo governo golpista de Temer e sua gangue.
O texto e os gráficos, produzidos em conjunto pela Presidência Nacional da CUT, pela Secretaria Nacional de Comunicação e pela subseção Dieese da CUT Nacional, mostram a verdade por trás dos números, desmentem a versão de que há um “rombo” no sistema, e conta um pouco sobre como funcionam as aposentadorias e pensões em outros países.
Para obter uma cópia da cartilha, clique aqui.
A CUT orienta seus sindicatos, dirigentes e militantes a fazerem cópias, caseiras ou em gráficas profissionais, para subsidiar os debates que necessariamente devem ser mantidos e ampliados sobre o tema.
 
 
 
 
 
 
 
(*) Matéria publicada originalmente no site da CUT Brasil.

Margaridas trabalhadoras rurais por Paridade rumo à Igualdade Com o principal objetivo de fortalecer a luta e a organização das mulheres trabalhadoras rurais no MSTTR, contribuindo para a sua participação qualificada no processo de construção do 12º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (12º CNTTR), mais de 400 mulheres de todo o País estarão em Brasília, de 8 a 11 de novembro, para participar da 6ª Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais. A plenária terá como público prioritário as mulheres dirigentes das Federações filiadas à CONTAG, em especial aquelas que compõem as Comissões Estaduais de Mulheres ou as coordenações de polo. Reafirma-se, ainda, o compromisso com a efetiva participação em todas as delegações de mulheres jovens, da terceira idade e assalariadas rurais. “O lema ‘Margaridas trabalhadoras rurais por paridade rumo à igualdade: a luta é todo dia!’ demonstra a luta unitária e permanente das mulheres do MSTTR para avançar na construção da igualdade, que tem como um de seus instrumentos a implementação da paridade de gênero nas instâncias do Movimento Sindical. Garantir a paridade para além dos números demonstra o compromisso político das organizações de agricultoras e agricultores familiares na luta permanente pela superação dos impactos do patriarcado na vida das mulheres, na busca por superar o desafio da construção de relações mais democráticas no cotidiano sindical e, consequentemente, na sociedade”, afirma Alessandra Lunas, secretária de Mulheres da CONTAG. A preparação das mulheres para o 12º CNTTR foi iniciada em meados desse ano com a realização das Plenárias Regionais de Mulheres, onde foram realizados balanços políticos da participação das mulheres no MSTTR com base na trajetória “de onde viemos”, “onde estamos” e “para onde vamos”. Em uma segunda etapa estão sendo realizadas as Plenárias Estaduais específicas que devem multiplicar este processo avaliativo de participação das mulheres e discutir propostas para qualificar sua incidência estratégica nas Plenárias mistas, onde serão retiradas(os) delegadas e delegados para o Congresso, como previsto no Regimento Interno. A Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais tem como objetivo analisar e compreender a conjuntura atual do País, considerando o impacto do processo de avanço do conservadorismo, do ataque à democracia e da retirada de direitos conquistados na vida das mulheres; refletir sobre os desafios para o avanço da luta feminista na construção de estratégias políticas e incidência no processo do 12º CNTTR; fortalecer a organização e a unidade de luta das mulheres em um debate político que nos possibilite intervir de forma qualificada no processo de construção do Congresso da CONTAG; aprofundar debates e temas programados para o 12º CNTTR para que as mulheres se empoderem e possam contribuir a partir de suas realidades, perspectivas e anseios; e reafirmar a estratégia política coletiva de incidência das trabalhadoras rurais no MSTTR e na sociedade; entre outros. Além dos debates, estudo dos textos e trabalhos em grupos, estão sendo planejados momentos culturais, oficinas, troca de sementes, ato público e lançamento do vídeo documentário sobre Margarida Alves, com depoimentos de familiares, amigas(os) e sócias(os) do STTR de Alagoa Grande. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

Coletivo da Secretaria Geral se reúne para discutir processos de organização do 12º CNTTR

O processo de organização do 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (12º CNTTR) conta nesta semana com um momento muito importante: a reunião do Coletivo da Secretaria Geral, tendo parte de sua programação a Oficina de Capacitação sobre Sistema de Inscrição de Delegados(as) e Emendas ao Texto Base do 12º CNTTR. Durante todo o dia de hoje (03) e amanhã (04) os secretários e secretárias e os responsáveis pelo sistema de inscrição do congresso discutirão todos os critérios de participação de delegados e delegadas, tirarão dúvidas sobre o regimento interno do congresso e consolidarão o entendimento de todos os procedimentos para a realização do 12º CNTTR. 
Para a secretária geral da CONTAG, Dorenice Flor da Cruz, a participação das 27 federações demonstra o compromisso das mesmas com a realização do 12º CNTTR. “As Secretarias Gerais, ou as pessoas que cumprem esse papel dentro de cada Sindicato ou Federação, têm um papel muito importante na articulação das informações, na fluidez do diálogo, no cumprimento dos prazos, na organização de documentos e em todo o processo de organização desse que é um dos principais momentos políticos do MSTTR. A reunião do Coletivo deixou ainda mais evidente a importância da atuação das Secretarias Gerais de forma articulada para o sucesso do 12º CNTTR”, afirmou Dorenice.
A programação da reunião do Coletivo da Secretaria Geral garante espaço para abordar a importância da organização dos documentos necessários para a inscrição, para apresentar de metodologias das Plenárias Estaduais e Regionais, e também para apresentar o sistema de inscrição de delegados e delegadas, além do sistema de emendas ao Texto Base.
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

Margaridas trabalhadoras rurais por Paridade rumo à Igualdade


 
Com o principal objetivo de fortalecer a luta e a organização das mulheres trabalhadoras rurais no MSTTR, contribuindo para a sua participação qualificada no processo de construção do 12º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (12º CNTTR), mais de 400 mulheres de todo o País estarão em Brasília, de 8 a 11 de novembro, para participar da 6ª Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais.
 
A plenária terá como público prioritário as mulheres dirigentes das Federações filiadas à CONTAG, em especial aquelas que compõem as Comissões Estaduais de Mulheres ou as coordenações de polo. Reafirma-se, ainda, o compromisso com a efetiva participação em todas as delegações de mulheres jovens, da terceira idade e assalariadas rurais.
 
“O lema ‘Margaridas trabalhadoras rurais por paridade rumo à igualdade: a luta é todo dia!’ demonstra a luta unitária e permanente das mulheres do MSTTR para avançar na construção da igualdade, que tem como um de seus instrumentos a implementação da paridade de gênero nas instâncias do Movimento Sindical. Garantir a paridade para além dos números demonstra o compromisso político das organizações de agricultoras e agricultores familiares na luta permanente pela superação dos impactos do patriarcado na vida das mulheres, na busca por superar o desafio da construção de relações mais democráticas no cotidiano sindical e, consequentemente, na sociedade”, afirma Alessandra Lunas, secretária de Mulheres da CONTAG.
 
A preparação das mulheres para o 12º CNTTR foi iniciada em meados desse ano com a realização das Plenárias Regionais de Mulheres, onde foram realizados balanços políticos da participação das mulheres no MSTTR com base na trajetória “de onde viemos”, “onde estamos” e “para onde vamos”. Em uma segunda etapa estão sendo realizadas as Plenárias Estaduais específicas que devem multiplicar este processo avaliativo de participação das mulheres e discutir propostas para qualificar sua incidência estratégica nas Plenárias mistas, onde serão retiradas(os) delegadas e delegados para o Congresso, como previsto no Regimento Interno.
 
A Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais tem como objetivo analisar e compreender a conjuntura atual do País, considerando o impacto do processo de avanço do conservadorismo, do ataque à democracia e da retirada de direitos conquistados na vida das mulheres; refletir sobre os desafios para o avanço da luta feminista na construção de estratégias políticas e incidência no processo do 12º CNTTR; fortalecer a organização e a unidade de luta das mulheres em um debate político que nos possibilite intervir de forma qualificada no processo de construção do Congresso da CONTAG; aprofundar debates e temas programados para o 12º CNTTR para que as mulheres se empoderem e possam contribuir a partir de suas realidades, perspectivas e anseios; e reafirmar a estratégia política coletiva de incidência das trabalhadoras rurais no MSTTR e na sociedade; entre outros.
 
Além dos debates, estudo dos textos e trabalhos em grupos, estão sendo planejados momentos culturais, oficinas, troca de sementes, ato público e lançamento do vídeo documentário sobre Margarida Alves, com depoimentos de familiares, amigas(os) e sócias(os) do STTR de Alagoa Grande.
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

Coletivo da Secretaria Geral se reúne para discutir processos de organização do 12º CNTTR


O processo de organização do 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (12º CNTTR) conta nesta semana com um momento muito importante: a reunião do Coletivo da Secretaria Geral, tendo parte de sua programação a Oficina de Capacitação sobre Sistema de Inscrição de Delegados(as) e Emendas ao Texto Base do 12º CNTTR. Durante todo o dia de hoje (03) e amanhã (04) os secretários e secretárias e os responsáveis pelo sistema de inscrição do congresso discutirão todos os critérios de participação de delegados e delegadas, tirarão dúvidas sobre o regimento interno do congresso e consolidarão o entendimento de todos os procedimentos para a realização do 12º CNTTR. 
 
Para a secretária geral da CONTAG, Dorenice Flor da Cruz, a participação das 27 federações demonstra o compromisso das mesmas com a realização do 12º CNTTR. “As Secretarias Gerais, ou as pessoas que cumprem esse papel dentro de cada Sindicato ou Federação, têm um papel muito importante na articulação das informações, na fluidez do diálogo, no cumprimento dos prazos, na organização de documentos e em todo o processo de organização desse que é um dos principais momentos políticos do MSTTR. A reunião do Coletivo deixou ainda mais evidente a importância da atuação das Secretarias Gerais de forma articulada para o sucesso do 12º CNTTR”, afirmou Dorenice.
 
A programação da reunião do Coletivo da Secretaria Geral garante espaço para abordar a importância da organização dos documentos necessários para a inscrição, para apresentar de metodologias das Plenárias Estaduais e Regionais, e também para apresentar o sistema de inscrição de delegados e delegadas, além do sistema de emendas ao Texto Base.
 
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

GTB Ceará: Fetraece tem audiência com governador Camilo Santana


A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) teve na terça-feira, 1º de novembro, audiência com o Governador do Estado, Camilo Santana. O encontro, que foi a ação final do Grito da Terra Brasil 2016 no Ceará, aconteceu na sede do Governo Estadual, localizada no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Na pauta de reivindicação, pontos que vão desde a crise hídrica até a segurança pública em comunidades rurais.
Participaram da reunião pela Fetraece: o presidente da entidade, Luiz Carlos Ribeiro Lima, o secretário de Políticas Agrícolas, José Francisco de Almeida, a secretária Geral, Erivanda França, a secretária de Formação, Lucilene Batista, o secretário de Finanças, Raimundo Martins, além de assessores. Pelo Governo, Camilo Santana foi acompanhado por secretários e diretores de órgãos governamentais ligados ao campo, como o caso do secretário de Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira. Também participou do encontro o vice-presidente licenciado da Fetraece e Dep. Estadual, Moisés Braz.
“A audiência de forma geral foi positiva. O governador Camilo Santana se mostrou sensível a nossa pauta de reivindicações, principalmente as relacionadas às questões hídricas, já que o Ceará passa pelo quinto ano de seca e a situação de milhares de pessoas está crítica.” Destaca Luiz Carlos, presidente da Fetraece.

Confira galeria de votos da audiência no link: https://www.facebook.com/fetraece/photos/?tab=album&album_id=912003722233016

VI Turma Coração Valente afirma compromisso com a transformação e resistência política


6ª Turma: eu faço parte! Foi com esse sentimento de pertencimento e com muita alegria que a Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC) realizou a Transformatura da VI Turma do Curso Nacional de Formação em Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, na noite deste domingo (30), no auditório principal do CESIR/CONTAG, com a presença da Diretoria e Assessoria da CONTAG, de Federações Filiadas, da Rede de Educadores(as) Populares e de colaboradores da ENFOC, da CONTAR e demais convidados(as).
 
A VI Turma, denominada Coração Valente, composta por mais de 100 formandos(as) de todo o País e de quatro jovens de outros países latino-americanos, foi a primeira a usar a plataforma Moodle, que marcou a ousadia da ENFOC em inovar na formação política com o uso da tecnologia para fortalecer o tempo comunidade.
 
No palco do conhecimento, lugar escolhido para as falas políticas na Transformatura, a Diretoria da CONTAG trouxe mensagens de reconhecimento e de incentivo para a VI Turma. Esse também foi o espaço onde os oradores reviveram os principais momentos dos três módulos do Curso Nacional, do período do tempo comunidade, as experiências, as amizades, os aprendizados, entre outros.
 
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, abriu a Transformatura com uma forte saudação da todos e todas e de incentivo para que continuem na luta e militância. “Vocês não estão aqui por acaso. Queremos reconhecer o esforço que fizeram para estarem aqui, como os mais próximos, os dos lugares mais longe, e de fora do País. E como tudo tem que ser regado, não percam essa amizade, essa ligação, e sejam protagonistas na continuidade da formação sindical. Esperamos muito de vocês, independente do cargo que ocuparem, que sempre sejam militantes do movimento sindical e da transformação social. Que sejam muito sal e muita luz para que possamos continuar acreditando num mundo melhor, mais justo e mais democrático. Que possamos ter um sindicalismo ainda mais forte. Que possamos ter um campo mais justo e um país mais igualitário. Parabéns a vocês!”
 
A secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas, já iniciou destacando a importância da escolha do nome da VI Turma e do lema. “O nome da turma ‘Coração Valente’ revela tudo o que essa turma passou nesse período de formação, um momento de desafio e muito forte no nosso movimento sindical, com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. E o lema ‘Por uma educação que nos ensine a pensar e não por uma educação que nos ensine a obedecer (Paulo Freire)’, mostra a resistência e a garra dessa turma.” Alessandra fez um agradecimento especial aos educandos(as) de outros países por acreditar nessa integração latino-americana, e fez uma reflexão sobre o papel de cada educador e educadora popular, ainda mais nesse período de desmonte da educação formal. “É com essa responsabilidade que quero falar para vocês, uma turma com mais de 70% de mulheres: é possível fazer um mundo diferente, começando pelos nossos sindicatos. Desejo muito força e muita garra!”
 
Foi com o sentimento de dever cumprido que o secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Juraci Souto, discursou para a VI Turma e demais pessoas presentes na solenidade de Transformatura. “Falando da nossa turma Coração Valente, fomos iluminados por passar por um momento crítico juntos, ao termos passado por um golpe com o impeachment da presidenta Dilma, mas isso nos fortaleceu na luta. Essa turma também vivenciou a comemoração dos 10 anos da nossa Escola, em agosto, e foi protagonista no início da utilização da plataforma Moodle. E a participação dos companheiros e companheiras de outros países também foi um dos destaques. Apesar de tudo, ainda temos muitos desafios. A formação política não se encerra aqui, é apenas um momento para começar a nossa luta! Devemos acreditar na formação como um processo de mudança e de transformação política.” O dirigente também agradeceu o compromisso da Diretoria e funcionários da CONTAG com os processos formativos da ENFOC. Em especial, homenageou a sua equipe de trabalho, bem como os secretários e secretárias de Formação das Federações.
 
Após as falas políticas, a emoção tomou conta do auditório com as homenagens aos educadores e educadoras, ao secretário Juraci e aos colaboradores da ENFOC, e ao assistir o filme da VI turma Coração Valente, quando as lágrimas realmente rolaram.
 
A solenidade foi encerrada com a entrega dos certificados aos formandos e formandas, que agora passam a ser educadores e educadoras populares do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Os(as) tutores(as) também receberam certificados e foram ovacionados(as) por toda a turma.
 
10 anos ENFOC: eu faço parte!
 
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

Em defesa do direito à livre manifestação do movimento de ocupação das escolas públicas


A partir de setembro de 2015, vem se intensificando um processo de ocupação das escolas públicas. Este movimento foi iniciado no estado de São Paulo quando o governador anunciou um plano de reorganização da rede pública de educação no estado, sem nenhum diálogo com os pais, alunos e professores(as). Este processo fez com que centenas de estudantes fossem transferidos de uma escola para outra, interrompendo assim uma dinâmica de convivência dos estudantes com as escolas e com os próprios bairros. A reação foi imediata. Estudantes, pais e professores, alegando falta de diálogo do governo com a comunidade escolar, como também ausência de justificativas convincentes sobre a necessidade da reorganização da rede, constituíram uma grande mobilização dos estudantes e ocupação de várias escolas batizada de “Não fechem a minha escola”.
 
Este movimento se amplia e se intensifica quando é anunciado pelo governo de Michel Temer a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 241, que estabelece um limite para os gastos públicos e a Medida Provisória – MB 746/2016, que trata da Implementação das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Ambas têm impacto direto na educação. A primeira porque, com a redução dos investimentos na educação, comprometerá o cumprimento das 20 metas definidas no Plano Nacional de Educação (PNE), plano este construído através de um rico processo participativo com a comunidade escolar, e a segunda porque provoca uma série de mudanças na base curricular e na vida cotidiana de milhares de estudantes sem nenhum diálogo com a sociedade brasileira. Assim, como no processo de ocupação das escolas em São Paulo, em resposta a estas duas medidas surgiram várias mobilizações em torno da ocupação de escolas em todo território nacional, hoje são mais de 1.000 escolas públicas estão ocupadas, incluindo universidades e institutos federais.
 
Entendemos que o processo de reorganização das escolas em São Paulo se assemelha ao processo de nucleação em curso em diversas escolas do meio rural brasileiro, que culminou no fechamento de 29.718 escolas entre os anos de 2008 a 2014, segundo informações do Ministério da Educação (MEC). Portanto, tanto o processo de nucleação das escolas no meio rural, como as duas propostas de ajustes anunciadas pelo Governo Federal, PEC 241 e PM 746, afetarão também milhares de estudantes dos povos do campo, das florestas e das águas.
 
A CONTAG considera o movimento nacional pela ocupação das escolas extremamente importante, uma vez que tem caráter reivindicatório e propositivo na perspectiva da melhoria do acesso e qualidade da educação no Brasil, além de contribuir com a organização, formação política e cidadã de milhares de estudantes em todo o Pais.
 
Portanto, a CONTAG, enquanto entidade de defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras do campo, posiciona-se a favor do direito à livre manifestação dos movimentos estudantis pela ocupação de escolas e conclama os governos estaduais e municipais para em conjunto buscarem a garantia de proteção aos estudantes, bem como realizarem processos de negociação em troca da força de repressão, resguardando a integridade de jovens, crianças e adolescentes, coibindo qualquer atentado a sua dignidade enquanto pessoas humanas e, em especial, contra ações de criminalização de tais movimentos e indivíduos.
 
 
FONTE: A Diretoria da CONTAG