"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

terça-feira, 29 de novembro de 2011

lll Plenária estadual da FETRAECE

3ª Plenária Estadual de Trabalhadores/as Rurais - PETTR


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A FETRAECE realizará, no período de 14 a 16 de dezembro de 2011, em Beberibe/CE, a 3ª Plenária Estadual de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais.

O evento contará com a presença de delegados e delegadas da FETRAECE - Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará e STTRs - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado.

A III Plenária Estadual é um espaço estratégico de reflexão, avaliação dos dois primeiros anos de mandato da atual gestão (2009-2013), além de redefinição de caminhos para o MSTTR - Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no Estado.

CONTAG apresenta resultados da III Conferência do Idoso


29/11/2011
A CONTAG avalia de forma positiva os resultados obtidos na III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), realizada de 23 a 25 de novembro de 2011, em Brasília. A entidade também considera que a participação dos rurais foi bastante expressiva, com 20 delegados(as), sendo 10 representantes nacionais e outros 10 estaduais (AL, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RO, RS, SC). Ao todo, a CNDPI teve 718 delegados e delegadas.

O grupo aprovou várias propostas dentro dos quatro eixos temáticos que visam o envelhecimento ativo e saudável; a efetivação dos direitos dos idosos(as); o fortalecimento e integração dos conselhos; e Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados Distrito Federal e Municípios.
A Secretaria Nacional da Terceira Idade da CONTAG destaca as seguintes propostas aprovadas:

• Criação da Secretaria Nacional do Idoso, incentivando os estados e municípios ao mesmo procedimento, visando desenvolver a política da pessoa idosa;

• Incentivar, facilitar e garantir a participação da população idosa rural e urbana, em todos os programas de políticas públicas, nas três esferas do governo, e nos espaços de discussão de políticas sociais, propondo ações que visem melhorar a qualidade de vida com ações educativas (como palestras temáticas sobre os direitos da pessoa idosa, Estatuto do Idoso, saúde, prevenção de acidentes, violência e discriminação). Bem como criar oficinas de artesanatos, grupos de teatro, de dança e culinária;

• Implantar e implementar centros especializados de atenção à saúde da pessoa idosa de responsabilidade e financiamento das três esferas de governo, com as seguintes características: a) descentralizados e regionalizados; b) com infraestrutura adequada e equipe multidisciplinar (geriatra, nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, educador físico, terapeuta ocupacional, odontólogo, protético, incluindo também medicina alternativa); c) que possibilite atendimento integral, humanizado e resolutivo em todos os níveis; d) com acompanhamento das pessoas idosas do ambulatório ao ambiente domiciliar; e) garantia de acesso a medicamentos, exames ou serviço de apoio diagnóstico e fluxo de referência e contra-referência;

• Promover a política de humanização nos hospitais públicos e privados que prestam assistência à pessoa idosa, com atendimento realizado por profissionais qualificados e garantindo, no quadro de profissionais de saúde, especialistas em geriatria e gerontologia;

• Obrigatoriedade de criação imediata do Conselho e do respectivo Fundo Estadual e Municipal do Idoso, garantindo secretaria executiva, com prazo máximo de 12 meses a partir da 3ª. Conferência Nacional do Idoso, bem como a formação e capacitação permanente dos conselheiros nas três esferas de governo, melhoramento da estrutura dos Conselhos existentes, sendo todos equipados com: veículo, linha telefônica, internet e outros equipamentos necessários para o seu bom atendimento/ funcionamento;

• Promover a articulação de todas as esferas de governo e da sociedade civil para a regulamentação e implantação dos Fundos Municipais, Estaduais, Distrital e Nacional do Idoso, garantindo que municípios, estados, Distrito Federal e a União destinem, no mínimo, 1% da arrecadação prevista em seus respectivos orçamentos, 2% da arrecadação das loterias federais e estaduais e a totalidade dos recursos arrecadados com as multas previstas nos artigos 56 a 58 do Estatuto do Idoso para investimento com foco no envelhecimento ativo e saudável, devendo a utilização dos recursos ocorrer por deliberação dos seus respectivos conselhos, pautada pela transparência, ampla divulgação nos meios de comunicação, intensificação da divulgação de datas dos processos de elaboração dos orçamentos e planos e a prestação de contas dos recursos recebidos;

• Alocar recursos advindos das arrecadações das loterias, percentual de 2% dos Royalts e Pré-Sal, dos crimes ambientais e dos IOFs de empréstimos contraídos por idosos, para custeio da execução de programas, projetos e ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa, em especial àquela vulnerável ou em situação de risco social, assegurando a ampliação do orçamento (Constituição Federal, art. 194, parág. único), pela garantia da participação no Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA), definindo e estabelecendo repasses fundo a fundo;

• Alteração da regulamentação que trata da formação mínima e continuada das equipes para as Unidades Básicas de Saúde e de Referência, como especialidades obrigatórias em: geriatras, gerontólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, oftalmologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, profissionais de Educação Física, nas três esferas de governo;

• Criação e implementação de Centros de Convivência estruturados em todos os municípios e readequação dos centros integrados aos CRAS nas seguintes condições: atender as demandas das atividades de educação, saúde, cultura, esporte e lazer; apoio e recursos financeiros da União, Estados, Distrito Federal e Município; garantia de acesso das comunidades rurais e ribeirinhas, via transporte terrestre e fluvial; com profissionais especializados;

• Promover capacitação de conselheiros, gestores públicos, operadores das políticas públicas de saúde, assistência social e educação, promotores de justiça, defensores públicos, bem como outros profissionais envolvidos direta e indiretamente na prestação de serviços e atendimento à população idosa, na perspectiva de formação continuada e de integração de ações, considerando a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso, abordando questões de gênero, sexualidade, envelhecimento, prevenção da DST/Aids, entre outros temas, valendo-se de parcerias entre Estado e sociedade civil.

Nesses três dias, foram elaboradas ainda proposições de ações para a efetivação dos Conselhos do Idoso; plano de trabalho para os conselhos nas três esferas de governo, para efetivação das deliberações da III CNDPI; e estratégias de monitoramento da conferência.

Segundo o secretário nacional da Terceira Idade da CONTAG, Natalino Cassaro, que foi um dos delegados, a conferência foi um momento ímpar de discussão dos direitos do idoso(a) e de consolidação e fortalecimento da participação das pessoas da terceira idade na defesa de seus interesses.

Conferência – A III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que teve como tema “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil”, reuniu representantes do governo e da sociedade civil organizada.

Os objetivos da CNDPI foram debater temas relevantes para o campo do envelhecimento, assim como os avanços e desafios da Política Nacional do Idoso, na perspectiva de sua efetivação sob a ótica da universalização dos Direitos Humanos; sensibilizar a sociedade para o contexto de envelhecimento da população brasileira; e mobilizar a população brasileira, especialmente a idosa, para a conquista do direito ao envelhecimento com dignidade. Além de fortalecer o compromisso dos diversos setores da sociedade e dos poderes públicos com o atendimento, a defesa e a garantia dos direitos da pessoa idosa, indicando prioridades de atuação para os órgãos governamentais, nas três esferas de governo; e avaliar e debater a implementação e a efetivação da Política Nacional do Idoso, nas esferas de governo federal, estaduais, distrital e municipais.

Construção de uma agenda para a reforma agrária pauta encerramento de seminário


29/11/2011
Durante três dias os participantes do Seminário Nacional de Reforma Agrária e PNCF refletiram, ouviram e pensaram sobre as questões mais desafiadoras para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR, a cerca dos modelos de desenvolvimento rural em disputa na sociedade. Nesta quinta (29 de novembro), dia do encerramento, segundo os coordenadores do encontro, o momento é de todos se voltarem para dentro da organização do movimento sindical (sindicatos, associações, federações,...) e se desafiar a construir estratégias para enfrentamento do tema do seminário: a questão agrária no século XXI e os desafios no campo. “Estamos fazendo um grande esforço a fim de construirmos uma agenda que oriente as ações do MSTTR na reforma agrária e para o desenvolvimento rural sustentável”, registra William Clementino, secretário de Política Agrária da Contag.                         
Abrindo os trabalhos, logo nas primeiras horas da manhã, mais uma vez houve intercâmbio entre as experiências de mobilização social para a conquista da terra, na base das Fetags, desta feita nos Estados do Pará e da Bahia. 
No Pará,as negociações são realizadas sob forma de pressão, com o lema: “Segura o tacho, que a pressão vem de baixo”. Os paraenses falaram sobre a luta pela reforma agrária no sul e sudeste do Estado, na área denominada “Arco do Conflito”, região onde existe uma maior concentração de casos de violência no campo. Para o acesso a terra, apontaram a estratégia da mobilização conjunta entre Sindicato de Trabalhadores Rurais - STR e associações, através de seminários com duração de aproximadamente três dias para definição de estratégias, metas, tarefas e comissões de negociação. Passam em média 20 a 30 dias acampados, em ação conjunta entre a FETAGRI, MST e FETRAF. Como conquistas, do ano de 1996 até o momento, somam cerca de 420 fazendas ocupadas. Em sua pauta de reivindicações está o assentamento de 25 mil famílias, construção de 20 km de estrada vicinal, licenciamento ambiental, o combate à violência e impunidade e a recocentração nos assentamentos (quando uma só pessoa compra vários lotes de um mesmo assentamento). Mas, infelizmente contabilizam derrotas para a barbárie: de 1980 a 2011 foram 400 assassinatos no Pará. Sendo que, só esse ano, já são 21 pessoas assassinadas, 30 ameaçadas e três que convivem atualmente sob proteção de segurança especial.                       

A Bahia apresentou experiências nos assentamentos Fonte Viva e Pau a Pique. O primeiro, uma agrovila com água encanada, energia elétrica, telefone e internet. Lá, plantam cebola, tomate, pimentão, feijão, milho, limão, melancia, melão, maracujá, feijão, manga, coco, entre outros. Criam ovinos, usam o sistema de microaspersão e produzem sabão com restos de óleo, além de leite, queijos e doces. O outro assentamento está um pouco mais avançado, já que os assentados contam com o benefício geográfico de serem banhados pelas águas do rio São Francisco e linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf.  A comercialização no local acontece sem dificuldades. Mas, segundo eles, falta uma política de comercialização específica para resolver a oscilação dos preços na região.
                     
“Os trabalhos de hoje vão apontar, partindo da análise das forças e contradições do agronegócio e da agricultura familiar, dois modelos em disputa, quais são os nossos desafios e, a partir daí, o que devemos construir. Todas essas experiências nos mostram qual o caminho que devemos trilhar”, analisa Wiliiam Clementino.
 
Em seguida, no auditório do Centro de Estudo Sindical Rural - CESIR, a assessoria da Contag fez uma exposição do processo de renegociação das dívidas 2011, falando sobre a Resolução 4.028, que trata da consolidação dos saldos devedores dos agricultores dos Grupos C, D e E.
                           
No final da manhã, grupos de estudo fizeram análise dos próximos passos a serem dados pelo MSTTR, pautados na apresentação de uma síntese dos debates promovidos até o momento e dos elementos recorrentes nas falas dos participantes do seminário, a ser discutida no início da tarde, encerrando as atividades do encontro.


Assembléia de previsão orçamentária

 O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Potengi, realizará no dia 02 de Dezembro(sexta feira), a Assembléia de Previsão orçamentária para o exercicio de 2012, é muito importante a participação de todos os sócios e sócias que estão em dias com suas contribuições sindicais,para aprovar ou desaprovar as previsões que serão apresentadas.
Desde já, a diretoria aguarda a sua presença

domingo, 13 de novembro de 2011

Encontro de jovens e mulheres de potengi na Vila Alecrim

      Com uma boa participação de jovens e mulheres, o III encontro de jovens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras rurais, aconteceu nesse sabado(12) de novembro.
       O encontro foi realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais(STTR) de potengi, e contou com as presenças de Joathan(fetraece),Zildete(CUT),Edson Veriato(FECEMP,ARS,Ibitiara...),Nicodemos(Secretaria de Agricultura de Potengi),Antenor(EMATERCE) e vários representantes das comunidades remanescentes de quilombolas dos sitios caracarás e catolé.

sábado, 12 de novembro de 2011

STTR DE POTENGI REALIZA 3º ENCONTRO DE MULHERES E JOVENS

    O SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE POTENGI REALIZA HOJE DIA 12 DE NOVEMBRO, O 3º ENCONTRO MUNICIPAL DE MULHERES E JOVENS.
     O ENCONTRO SERÁ REALIZADO NA VILA ALECRIM, FARÁ PARTE DO ENCONTRO ZILDETE DA CUT,JOATHAN DA FETRAECE,A SECRETARIA DA AGRICULTURA DE POTENGI ENTRE OUTORS REPRESENTANTES LOCAIS.
      O ENCONTRO VISA MELHORIAS E ESCLARECIMENTOS PARA AS MULHERES E JOVENS DO NOSSO MUNICIPIO.

 MIGUEL ALEXANDRE-SEC.GERAL DO STTR DE POTENGI

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Avaliação da Marcha das Margaridas 2011




Avaliação da Marcha das Margaridas 2011 
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A FETRAECE realiza no dia de hoje, 10 de novembro, a Avaliação Estadual da Marcha das Margaridas 2011.

A atividade tem como objetivo avaliar os diversos momentos da Marcha, dentre eles, o processo de mobilização, a busca de recursos, bem como os dias de realização desse importante evento do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR.

Participam da atividade as coordenadoras regionais de mulheres, as ONGs feministas parceiras, a CUT, o Fórum Cearense de Mulheres, além de 2 mulheres que participaram da Marcha, por região.

Durante a abertura do encontro, o Presidente da FETRAECE, Moisés Braz, saudou a todas parabenizando-as pela linda participação na Marcha das Margaridas 2011. Falou da importância dessa grande ação de massa, que reuniu 70 mil mulheres e homens em Brasília, no mês de agosto.

Rosangela Ferreira, Secretária de Mulheres da FETRAECE e coordenadora estadual da Marcha das Margaridas 2011, falou do grande desafio que foi participar pela primeira vez da Marcha, coordenando as mulheres do Ceará. Falou ainda da grande satisfação em ver a empolgação e a vontade de fazer diferente de cada mulher que esteve em Brasília. Disse que todas estão de parabéns, por que todas as coordenadoras e parceiras se empenharam para levar o maior número possível de mulheres.





FONTE-FETRAECE

Agricultores/as familiares de Sertânia/PE cobram pagamento do Garantia Safra Inbox x


11/11/2011

Centenas de agricultores e agricultoras familiares de Sertânia, na região do Pajeú pernambucano, realizarão um protesto, hoje (11), no centro do município. Com faixas, cartazes e falas políticas num carro de som, eles pretendem denunciar a ausência do pagamento dos recursos do Programa Garantia Safra para as famílias rurais, este ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), para não liberar o benefício, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está argumentando que houve chuva suficiente para o lucro com a safra na região.
O STTR afirma que realmente houve momentos de chuva, mas esses não foram suficientes para uma boa colheita. A ausência do pagamento irá prejudicar mais de 2 mil agricultores e, consequentemente,  o comercio local,  já que o município deixará de movimentar cerca de  um milhão de reais. 

Além de buscar sensibilização a sociedade em geral  para essa causa, o STTR pretende articular deputados da região, os senadores do estado, órgãos do governo local e até os comerciantes locais para tentar reverter essa situação. Um abaixo assinado será realizado para que seja enviado ao Ministério.  “Queremos não só mudar a decisão deste ano, mas também impedir que esse problema se repita no ano que vem”  - destaca o secretário de Finanças do Sindicato, José Monteiro de Almeida Filho.

O Garantia-Safra (GS) é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), voltada para os agricultores e as agricultoras familiares localizados na região Nordeste e alguns outros estados do país, que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas. A iniciativa conta com a contrapartida das famílias e dos governos municipais e estaduais.
Os agricultores que aderirem ao GS nos municípios em que forem detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho ou outras atividades agrícolas de convivência  com o Semiárido, recebem a indenização prevista pelo Garantia-Safra diretamente do governo federal, em até quatro parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.
O valor do Garantia-Safra e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo  GS são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra.

Piauí atrasa pagamento e prejudica agricultores no Garantia Safra


Agricultores perderam as lavouras por causa da seca.
Governo não pagou dentro do prazo a parte de sua responsabilidade.

Do Globo Rural
                                                                                                                                                                                                         
  


O agricultor Antonio Borges mora no povoado Tapera, na zona rural do município de Picos, a 310 quilômetros de Teresina. Em uma área de três hectares, ele plantou milho em janeiro deste ano, mas a escassez de chuva no primeiro semestre comprometeu o plantio.Para amenizar o prejuízo, Antonio esperava receber a ajuda do Garantia Safra. Para entrar no programa, pagou R$ 6,40.
Nesta mesma situação, encontram-se 2.277 agricultores de Picos. Em maio de 2011, a Secretaria de Agricultura do município encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário o comunicado das perdas da safra. O documento é baseado no relatório do IBGE, que detectou um prejuízo de 55% nas culturas de milho e feijão.
O Garantia Safra é uma espécie de seguro que é funciona assim: de cada R$ 100 que entram no programa, R$ 70 são fornecidos por um fundo próprio. R$ 20 são depositados pelo governo federal, R$ 6 vêm do estado, R$ 3 da prefeitura e R$ 1 é do agricultor. A prefeitura de Picos pagou dentro do prazo a sua parte, que correspondeu, este ano, a R$ 42 mil.
No Piauí, 38 mil famílias em 39 municípios estão pleiteando o Garantia Safra. Os agricultores pagaram a parte deles, as prefeituras também, mas o governo do estado não. Com isso, os agricultores podem ficar sem o seguro.
O coordenador do Garantia Safra no estado, Matias Ribeiro, reconhece o problema. “O estado tem passado por dificuldade financeira, houve atraso, mas há uma preocupação de pagar os agricultores”.
O governo do Piauí devia, no total, R$ 3.600 milhões, divididos em três parcelas. As duas primeiras foram pagas. Resta saber se os agricultores, depois do estado pagar os atrasados, ainda vão poder reivindicar o benefício. O Ministério do Desenvolvimento Agrário promete esclarecer o assunto nos próximos dias.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pequenos agricultores

Alimentos da agricultura familiar
A maioria dos produtores rurais brasileiros habita e desenvolve atividades econômicas em pequenas e médias propriedades em toda extensão do território, a mão-de-obra é realizada pelos componentes da família.

Essas propriedades, quase sempre, são desprovidas de recursos tecnológicos (máquinas agrícolas, ordenha mecânica e insumos agrícolas) e técnicos (suporte técnico de um profissional como, por exemplo, um agrônomo), desse modo, apresentam níveis baixos de produtividade, apesar disso, cerca de 70% de todo alimento que abastece o mercado interno brasileiro é derivado dessas propriedades rurais. Tal fato acontece, pois as grandes propriedades destinam sua produção ao mercado externo, além disso, elas cultivam monoculturas que geralmente não fazem parte da base alimentar do brasileiro, como a soja, milho, sorgo, algodão, entre outros.

Os grandes produtores usufruem de benefícios facilitados para a concessão de créditos bancários direcionados à produção rural, a partir desses recursos financeiros o proprietário adquire implementos e insumos agrícolas que garantem um alto índice de produtividade e, automaticamente, um aumento de seus lucros.

Essa contradição deriva problemas, pois os pequenos e médios produtores enfrentam barreiras para cultivar suas culturas, ocorre em algumas circunstâncias à venda do imóvel rural para empresas ou latifundiários com capacidade de introduzir tecnologias e aumentar, consideravelmente, a produção.

Como esses pequenos produtores exercem uma grande influência, por serem responsáveis pela produção de alimentos que abastecem o mercado interno, diversas entidades, como por exemplo, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), tem reivindicado aos líderes governamentais que disponibilizem recursos financeiros a esse grupo de produtores rurais, pois se eles deixarem de realizar as atividades podem colocar em risco o abastecimento de alimentos e o país terá que se sujeitar à importação.
Por Eduardo de Freitas

FETRAECE teve reunião com José Guimarães

08/11/11

Reunião com Guimarães
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Fetraece reúne-se com o Deputado Federal José Guimarães, na Sede da FETRAECE.

Neste dia 07 de Novembro de 2011, realizou-se uma reunião entre a Diretoria Executiva da FETRAECE e o Deputado Federal do PT, José Nobre Guimarães. A agenda teve como objetivo uma análise de Conjuntura sobre a importância e as perspectivas que assume a Agricultura Familiar no Brasil e no mundo. Esta reunião tem um grande significado, haja visto que o deputado vem reafirmar para os dirigentes sindicais seu compromisso com o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, projeto político do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

Conferência discutirá direitos das pessoas idosas


03/11/2011
Nos dias 23 a 25 de novembro acontecerá em Brasília a III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. A Contag será representada por diversos delegados e delegadas que foram eleitos nas conferências estaduais e também por dez delegados(as) nacionais – o secretário nacional da Terceira Idade e mais nove lideranças de diversas regiões do país.

O tema da conferência será “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil” e, com isso, o evento pretende debater os avanços e desafios da Política Nacional do Idoso e demais assuntos referentes ao envelhecimento.

Nesse sentido, a Contag entende que o envelhecimento é um direito que possui uma dimensão transversal que perpassa cada uma das políticas de direitos sociais, como a saúde, o trabalho, a previdência e a assistência social, o transporte, a habitação, a justiça, entre outras. Mas, também é vivenciado na verticalidade. Segundo o secretário Natalino Cassaro, o envelhecimento vem provocando mudanças estruturais no meio rural e faz-se necessário que as políticas públicas contemplem as pessoas idosas do meio rural. “Portanto, a conferência é um momento de fortalecimento da participação do próprio idoso na defesa de seus interesses e representa um passo decisivo na atualização da Política Nacional do Idoso”, avalia o sindicalista.

O evento abordará temas como o Envelhecimento e as Políticas de Estado; Pessoa Idosa – protagonista da conquista e efetivação dos seus direitos; Fortalecimento e Integração dos Conselhos; e Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Além disso, serão realizadas rodadas de conversas e a Secretaria Nacional da Terceira Idade da Contag participará ativamente das discussões sobre os empréstimos consignados e outras formas de endividamento e sobre os direitos para quem envelhecer nas ruas, campos, tribos e tendas.

Região Nordeste promove debate territorial sobre sucessão rural


08/11/2011
Começou no dia 1º de novembro o Seminário de Debate Territorial da Região Nordeste sobre Sucessão Rural. O evento está sendo realizado no Hotel Monza Palace, em Natal (RN), e estão participando cerca de 80 pessoas entre jovens, assessoria, monitores do projeto e dirigentes sindicais, inclusive, os secretários de Juventude e de Política Agrária da Contag, Elenice Anastácio e Willian Clementino, respectivamente.

Segundo a coordenadora estadual de Jovens da Fetaema, Ângela Maria de Sousa Silva, o debate está produtivo e satisfatório, principalmente porque os participantes apresentam conhecimento sobre as políticas públicas.

No final da tarde desta quinta-feira (03), o grupo se reuniu para debater os avanços para a construção de estratégias políticas territoriais. Já nesta sexta- feira, último dia do seminário, serão relatadas experiências com alguns grupos de jovens, ONG’s e poder público. “Além disso, será firmado um compromisso político entre o movimento sindical, poder público e entidades parceiras para fortalecer a política de desenvolvimento territorial e da sucessão rural”, informou Ângela.