Além
de promover a democratização da água, o P1MC provoca mudanças sociais,
políticas e econômicas significativas na região Semiárida. Uma pesquisa
realizada pela Federação Nacional dos Bancos (FEBRABAN) revelou que, num
universo de 140 mil pessoas beneficiadas, a incidência de verminoses e
asma diminuiu cerca de 4,2% e 3,9%, respectivamente.
As mulheres também sentem de
imediato as mudanças provocadas pelo P1MC. Antes da chegada da cisterna,
elas tinham que acordar de madrugada e caminhar quilômetros em busca de
água. Com a construção do reservatório ao lado da casa, elas passaram a
ter mais tempo para se dedicar a outras atividades. O P1MC também tem
funcionado como instrumento para fortalecer a autoestima e a cidadania
da população.
O
P1MC já conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais em
reconhecimento a melhoria na qualidade de vida dos agricultores e
agricultoras do Semiárido brasileiro. Entre eles destaca-se o Prêmio
Direitos Humanos 2010, na categoria Enfrentamento à Pobreza, concedido
pela Presidência da República, e o Prêmio Sementes da Organização das
Nações Unidas (ONU).
Desde que surgiu, em 2003, até
maio de 2013, o P1MC construiu mais de 450 mil cisternas, beneficiando
mais de 2 milhões e 250 mil pessoas. Para que esses resultados pudessem
ser alcançados, a ASA conta com a parceria de pessoas físicas, empresas
privadas, agências de cooperação e do governo federal.