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Foi aberta na quinta-feira (18), a 6ª edição da Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas), que está sendo realizada na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. A solenidade de abertura contou com a presença de várias autoridades dos Governos Federal e de Minas e da iniciativa privada. O auditório ficou lotado com a presença de agricultores da produção familiar, de pessoas que visitavam a feira e de profissionais com atuação no setor agropecuário. O presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva, entidade promotora da feira, enfatizou no seu discurso que a Agriminas “é uma ótima oportunidade para mostrar às autoridades como a agricultura familiar está crescendo no estado e como tem contribuído para a abertura de mercado para os pequenos agricultores”. Relebrando o tempo decorrido da primeira edição, em 2006, disse emocionado que “foi com muito trabalho e perseverança que chegamos à 6ª edição. A Agriminas tem o papel de vitrine da produção familiar, divulgando os produtos para o mercado e para os consumidores, pois não adianta produzir se não tivermos mercado”, disse. Ele ainda ressaltou que iniciativas como a feira poderiam ter ajudado a alavancar o mercado há mais tempo. “Se tivéssemos feiras como essa há 10, 20 anos, teríamos outro cenário atualmente” analisou. O dirigente aproveitou para entregar ao vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, e ao secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, documento com demandas dos agricultores familiares do estado. Contag - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Ercílio Broch, demonstrando bastante satisfação, disse que a “Agriminas é o grande marco da agricultura familiar no Estado. Ele felicitou os agricultores participantes e ponderou que o setor “ainda tem muitos problemas”, mas se mostrou otimista dizendo que “nunca se falou tanto em agricultura familiar no Brasil como nos dias atuais, e esse é um momento importante”, disse. Ministro visita a feira - Quem também visitou a Agriminas foi o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Ele ressaltou a importância da feira para o produtor mostrar seu trabalho e, ainda, ter contato direto tanto com o consumidor quanto com empresários do setor. “Os visitantes podem conferir os produtos, checar a qualidade e perceber que o preço é mais barato”, observou. Para o ministro, a liberação de verbas e o incremento de políticas públicas vão beneficiar o setor. “Com as políticas que estão sendo pensadas, certamente o setor vai se habilitar para produzir com mais qualidade e ocupar mais espaço no mercado”, disse. O ministro percorreu a feira para conhecer os agricultores e seus produtos e chegou a experimentar alguns dos alimentos mais tradicionais de Minas, como o queijo artesanal. O secretário Nacional de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Muiller, entregou ao beneficiário do Programa Nacional de Crédito Fundiário, Dorival Oliveira da Silva a escritura de sua propriedade, que também representou um conjunto de 111 agricultores familiares contemplados pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário, cujas propostas foram aprovadas para este ano. O crédito fundiário dá aos agricultores recursos financeiros para a aquisição de terras para a agricultura familiar. Fórum da Cachaça – Representantes do Governo e da iniciativa privada realizaram durante a solenidade de abertura o lançamento do Fórum da Cachaça, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre os vários setores envolvidos na produção da bebida no estado, contribuindo para a adoção de políticas público-privadas para a cadeia produtiva do destilado. Minas detém 50% da produção nacional de cachaça de alambique (artesanal), com 200 milhões de litros anuais, ante 400 milhões de litros do total brasileiro. O vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, argumentou que o trabalho do Fórum vai apresentar “ganhos expressivos para a cachaça e para a agricultura familiar como um todo”. Ele acredita que as políticas pensadas para o setor, em pouco tempo, vão render frutos. “As políticas ajudam a tirar o produtor da informalidade, incentivando a certificação e a garantia de qualidade da produção”, disse. O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento, aproveitou a ocasião para garantir que o governo do estado vem atuando para elaborar políticas públicas para a produção familiar e citou como exemplo o lançamento do fórum. “Esse é um momento de ampliar o diálogo entre aqueles que participam da iniciativa, representando o poder público e a iniciativa privada, propiciando o entendimento e auxiliando na orientação das políticas públicas” afirmou. A 6ª edição da Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas) prossegue até o domingo (21), apresentando diversos produtos da produção familiar. A Feira é uma promoção da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), entidade que reúne cerca de 1,2 milhão de trabalhadores rurais em todo o estado. |
Fonte: Comunicação da Fetaemg |
05 MARGARIDAS DE POTENGI-CE |
05 MARGARIDAS E 01 CRAVO |
POTENGI-19/08/2011 |
17/08/2011 | |||
A presidenta Dilma Rousseff entregou hoje, 17, último dia da Marcha das Margaridas, o caderno de respostas às reivindicações feitas. Dilma apresentou as respostas a Carmen Foro, secretária de Mulheres da Contag. A presidenta se auto intitulou margarida e usou, durante todo seu discurso, um chapéu de palha com fitas roxas, símbolo das trabalhadoras rurais e do evento. Dilma esbanjou simpatia e logo ganhou sorrisos, corações e mensagens das margaridas presentes. No início de seu discurso, a presidenta lembrou que recebeu o convite para 4ª Marcha das Margaridas assim que tomou posse e isso influenciou em sua ida ao evento. Dilma também falou das reivindicações feitas. Ela afirmou que o Governo Federal ainda não acatou todas as exigências, mas se comprometeu em continuar conversando. “Muitas das demandas foram acatadas, outras demandas nós vamos continuar a conversa. A maior conquista dessa marcha das margaridas é a continuidade do diálogo com o governo. Eu me comprometo a dar continuidade a esse dialogo respeitoso e companheiro que nós temos, iniciado no governo Lula”, prometeu a presidenta. O presidente da Contag, Alberto Broch, comemorou a realização da marcha e assegurou que este é um momento histórico na vida das mulheres do campo. Alberto se emocionou em alguns momentos e citou as mulheres como fundamentais na continuidade de vida no campo. “Desigualdade, violência e falta de poder aumentam o êxodo rural. Queremos um campo com gente, com rostos humanos, com homens e mulheres construindo o fortalecimento rural sustentável e, nesse papel, as mulheres são fundamentais”, assegurou. Alberto ainda fez uma proposta à presidenta Dilma Rousseff para que haja uma política de fortalecimento da agricultura familiar e do acesso à terra. Isso, segundo Broch, seria indispensável em um novo modelo de desenvolvimento sustentável. “Tomo a liberdade de propor à presidenta, um grupo que venha discutir um novo modelo de reforma agrária e agricultura familiar, imprescindíveis para o crescimento da sustentabilidade na vida no campo”, finalizou Alberto. Outra a discursar foi Carmen Foro. A secretária, mesmo sem voz, reclamou da violência contra as camponesas e valorizou a presença das mulheres. “São mulheres que passaram muito sacrifício para estarem aqui. Não é fácil para nós. Posso afirmar que estar aqui hoje já é um ato de vitória das mulheres trabalhadoras do campo e da floresta”, disse Carmen. Além da presidenta Dilma e dos representantes da Contag, estavam na mesa o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, ministros e ministras, como Iriny Lopes, Gleisi Hoffmann e Gilberto Carvalho, e enviados de entidades parceiras da Contag. | |||
Fonte: Agência Contag de Notícias - João Paulo Biage |
17/08/2011 | |||
Um mar de margaridas invadiu a capital do Brasil hoje. Em uma marcha de 5 km, desde o Parque da Cidade até a Esplanada dos Ministérios milhares de mulheres trabalhadoras do campo e da cidade de todo Brasil reivindicam 'desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade’. A cada quilometro caminhado, palavras de ordem animavam a Marcha que além de todas as militantes feministas também contou com a presença de mulheres parlamentares que apoiam a luta das trabalhadoras rurais. Elas tomaram conta de todo o espaço gramado em frente ao Congresso Nacional para reivindicar melhores condições de vida para o campo e cidade. Em sua saudação o presidente da Contag, Alberto Broch deu boas vindas à todas as mulheres e organizações parceiras da Marcha das Margaridas e comparou a mobilização ao processo de redemocratização do Brasil. “Só nas diretas vimos tanta gente nas ruas de Brasília”, lembrou. Broch disse ainda que além da pauta entregue ao Governo Federal, “fica uma lição de cidadania e organização para enfrentar os desafios impostos aos trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil”. A atriz Letícia Sabatela, que também é ligada à luta dos movimentos sociais e organizações não governamentais deixou seu recado às margaridas. “Se hoje podemos protestar por desenvolvimento sustentável, terra, renda e água é porque muitas mulheres foram caladas ao longo do tempo”, a atriz ainda complementou: “Este é um sonho sonhado por muitas mulheres que vieram antes de nós”, complementou. Uma representante de cada região falou em nome das mulheres de cada estado. Em seguida a secretaria de Mulheres da Contag, Carmen Foro, disse que aqui em Brasília não tinha cem mil mulheres não, “aqui tem milhões de mulheres, porque nós trouxemos e representamos os sonhos e desejos de todas aquelas que não puderam vir”, considerou. A dirigente da Contag disse que as Maragaridas vêm a Brasília em um momento muito democrático. “Viemos para reivindicar porque somos ousadas e corajosas e temos o cuidado de tratar de uma pauta que não é específica do campo, é de todas as trabalhadoras do País”, disse. Carmen Foro terminou seu discurso dizendo que as mulheres reivindicam e denunciam condições dignas de vida no campo. “O desenvolvimento que nós queremos é sustentável e igualitário entre homens e mulheres”, concluiu. Representantes de entidades parceiras também fizeram uso da palavra, além de parlamentares que apoiam a luta das mulheres e que têm ligação com a agricultura familiar. Em seguida, as milhares de trabalhadoras seguiram para o Parque da Cidade onde vão receber a resposta da pauta de reivindicações pela presidenta da república, Dilma Rousseff. | |||
Fonte: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos |
17/08/2011 |
No final da tarde da terça-feira, 16, primeiro dia da Marcha das Margaridas, a Contag, organizadora do evento, lançou o CD ‘Canto das Margaridas’. O disco tem 21 faixas com músicas compostas por trabalhadora rurais de todo Brasil. Nelas, as compositoras falam da vida e do dia-a-dia de uma camponesa. O CD foi gravado durante o Grito da Terra Brasil 2011, manifestação também organizada pela Contag. O compilado de músicas foi vendido à R$ 10,00 pelas próprias artistas. Cada uma recebeu 10 CDs, que foram vendidos após o lançamento. Idealizado pela secretaria de Mulheres da Contag, “o ‘Canto das Margaridas’ não trazem apenas músicas, mas também registros da batalha diária de mulheres de todas as raças, credos e crenças, que usam a voz em prol do mesmo ideal: a riqueza da nação”, diz a apresentação do CD. |
Fonte: Agência Contag de Notícias – João Paulo Biage |
16/08/2011 | |
O show começou com Maria, Maria, de Milton Nascimento. Nesse momento, Margareth entrou no palco de mãos dadas com Carmen Foro, a coordenadora nacional da Marcha. O público vibrou, se emocionou e cantou junto: “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana, sempre!”. Entre uma música e outra, Margareth Menezes disse palavras de incentivo à luta das trabalhadoras rurais por melhores condições de vida, contra a violência e pela igualdade de gênero. Como não podia deixar de ser, a canção-lema da Marcha ganhou a voz forte da baiana e as mulheres engrossaram o coro: “Olha Brasília está florida, estão chegando as decididas. Olha Brasília está florida, é o querer, é o querer das Margaridas”. | |
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas |
16/08/2011 | |
As atividades da Marcha das Margaridas já estão em curso no Pavilhão do Parque da Cidade. A mobilização é a maior da América Latina e deve reunir 100 mil mulheres em Brasília entre hoje, terça-feira, e amanhã, 17/08. Representantes das 27 federações do País se organizaram para participar da grande agenda de hoje, que prevê abertura política, oficinas, painéis, lançamento do CD Marcha das Margaridas e de publicações sobre as lutas das trabalhadoras rurais. A manhã desta terça-feira, 16/08, foi reservada para as saudações às delegações, o lançamento da Campanha contra os Agrotóxicos, sete oficinas temáticas, que abordarão assuntos de interesse da mulher rural e dois painéis sobre desenvolvimento sustentável. À tarde haverá visitação à mostra de artesanato e à noite, show da cantora Margareth Menezes, além de apresentações culturas. E não é apenas dentro do Pavilhão do Parque que as atividades acontecem. A Contag e representantes das federações estaduais participam nesta terça-feira, 16/8, às 10h, na Câmara dos Deputados, de sessão Solene em homenagem à Marcha das Margaridas. O ato faz parte da programação da Marcha 2011 que acontece em Brasília até o dia 17/8. “A manifestação no Congresso é mais um ponto da nossa luta para denunciar as diversas formas de exclusão e violência contra as mulheres do Campo e da Floresta”, afirma Carmen Foro, secretaria de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag. Após a sessão solene, acontece no Hall da Taquigrafia da Câmara a abertura da mostra fotográfica “Mulheres do Campo e da Floresta Tecem Novo Amanhecer”. A abertura conta com ato político de entrega da pauta de reivindicações ao Congresso Nacional, com a presença da atriz Letícia Sabatella, engajada na ONG Humanos Direitos. | |
Fonte: Agência Contag de Notícias |
16/08/2011 |
“A nossa luta é por respeito. Mulher não é só bunda e peito. A nossa luta é todo dia contra o racismo e homofobia”, com bom humor e alegria, foi assim que o grupo de mulheres “Louca de Pedras Lilás” levantou o bordão de apelo social e de respeito às mulheres em meio ao público para dar início ao lançamento da mostra cultural dentro da Mostra Nacional da Produção das Margaridas. “Margaridas do campo e da floresta, da caatinga e do cerrado, sejam bem-vindas. A ideia da mostra é dar visibilidade ao trabalho feito pelas companheiras e discutir também os desafios que elas enfrentam na sua produção, como as dificuldades na comercialização e a ausência de assistência técnica”, disse a vice-presidente da Contag, Alessandra Lunas. A secretária de Mulheres da Contag, Carmen Foro, também saudou as mulheres e adiantou que todas já são vitoriosas em estar nesta manhã de mobilização. “Olhem quantos pasteis tivemos de vender, quantas rifas tivemos de convencer a comprar, quantos bordados foram feitos para que conseguíssemos estar aqui. Atravessamos rios, estradas e agora estamos aqui escrevendo a história do Brasil com a força e a garra da mulher”, afirmou a sindicalista. “Queremos construir um país com soberania, igualdade e solidariedade. Essa mostra é um pouco do que ocorrerá em agosto do ano que vem, quando realizaremos a feira de economia solidária das trabalhadoras rurais”, completou. De acordo com a diretoria da Contag, participam da mostra cerca de 129 grupos de trabalhadoras rurais de todas as regiões do país, organizados pela Contag por meio das comissões das Mulheres e das parcerias da Marcha. Nos estandes é possível conferir peças de artesanato e alimentos, entre outros produtos. |
Fonte: Agência Contag de Notícias - Danielle Santos |
16/08/2011 |
Durante a programação da Marcha das Margaridas, os trabalhadores (as) rurais participaram do lançamento da campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. Durante o ato, foi apresentado parte do curta-metragem “O veneno está na mesa”, do cineasta Silvio Tendler. De acordo com o documentário, o Brasil utiliza hoje 400 tipos de agrotóxicos registrados entre inseticidas, fungicidas e herbicidas. Cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Na oportunidade, a coordenadora da Campanha e membro da Via Campesina, Rosângela Piovizani, elogiou a iniciativa da Contag em integrar-se ao projeto agroecológico e limpo defendidos na Campanha. “Para produzir alimentos tem de haver ética e compromisso com a vida. É muito importante essa campanha ser lançada na Marcha das Margaridas porque o impacto na saúde das mulheres é avassalador. A gente quer conscientizar nosso povo da importância do que está em jogo, que é a nossa saúde e a saúde da nossa terra”, disse Rosângela. Ela informou que uma pesquisa da Universidade de Londrina (PR) apontou para a contaminação de 68% das amostras de leite materno. A secretária de Meio Ambiente da Contag, Rosy dos Santos, lembrou a parceria no movimento sindical e da necessidade de priorizar o assunto. “Os agrotóxicos causam impacto muito grande na saúde do trabalhador (a) rural. Quantos morreram e estão doentes, mas nem sabem? Sem falar na nossa biodiversidade que está ameaçada. Precisamos trabalhar por uma agricultura sustentável que venha tratar com respeito e ética aos temas relacionados a nós”, disse. “Temos de estar juntos e brigar para que o Brasil tenha uma regulamentação em torno do uso indiscriminado de agrotóxicos”, disse o secretário de Assalariados (as) Rurais da Contag, Antônio Lucas. Ele lembrou que já entregou à presidenta Dilma Rousseff uma série de medidas, como a proibição da pulverização aérea e a proibição de 13 produtos químicos que afetam a saúde do trabalhador, esta encaminhada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Também fizemos várias oficinas de saúde do trabalhador em parceria com o governo para que, ao chegar no Sistema Único de Saúde contaminado, ele possa ter acesso ao tratamento adequado e aos laudos médicos para providências cabíveis em caso de aposentadoria”, enfatizou o sindicalista. Ele reclamou ainda da ausência de discussão de um novo modelo de agricultura que respeite os agricultores (as) familiares. “O governo tem que tomar providências quanto a isso. Que história é essa de um país que tem alta produtividade, mas também alta contaminação dos trabalhadores (as)? Precisamos sair com compromisso da presidenta Dilma de que o ministério da Agricultura também deve abrir espaço de discussão para tratar do problema”, endossou. |
Fonte: Agência Contag de Notícias - Danielle Santos |
16/08/2011 | |||
Começam daqui a pouco, no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, os debates das sete oficinas temáticas e dois painéis de debates da Marcha das Margaridas 2011. As atividades vão oportunizar às mulheres do campo e da floresta maior apropriação dos conteúdos dos sete eixos temáticos da pauta de reivindicações da mobilização. Serão momentos de discussão e de reflexão sobre os principais assuntos que envolveram as mulheres em torno da causa que mobiliza o maior número de mulheres na América Latina. O público estimado para cada evento é de 1000 pessoas e os encontros vão durar cerca de quatro horas. Durante todo o período de preparação da Marcha das Margaridas essas temáticas foram debatidas e, com base nesse processo, foi construída a pauta de negociações da ação. E esse será o momento dos assuntos serem retomados. Moderando os espaços formativos vão estar os representantes das organizações parceiras da Marcha, em torno das seguintes atividades: Painel 1 - Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade. O foco será nos assuntos terra, territórios, biodiversidade, produção agroecológica e soberania alimentar. Painel 2 – Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, voltado para a autonomia econômica, saúde, violência e participação política. Oficina 1 – Biodiversidade e Democratização dos recursos naturais, centrada nas populações tradicionais, extrativistas e nas quebradeiras de coco-babaçu. Oficina 2 – Terra, Água e Agroecologia, focada no acesso a terra, disponibilidade e uso da água e práticas agroecológicas. Oficina 3 – Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, com participação da sociedade civil e nas políticas públicas. Oficina 4 – Autonomia Econômica, Trabalho e Renda na organização produtiva, com autonomia e igualdade no trabalho. Oficina 5 – Saúde e direitos reprodutivos voltados para a saúde da mulher e autonomia sobre seu corpo. Oficina 6 – Educação Não Sexista, Sexualidade e Violência, focada na liberdade de orientação sexual, enfrentamento à discriminação e violência contra as mulheres. Oficina 7 – Democracia, poder e participação política, dirigida à organização e participação sindical, social e política das mulheres e na reforma política. | |||
Fonte: Agência Contag de Notícias - Maria do Carmo |
15/08/2011 |
A Contag participa nesta terça-feira, 16/8, às 10h, na Câmara dos Deputados, de sessão Solene em Homenagem à Marcha das Margaridas. O ato faz parte da programação da Marcha 2011 que acontece em Brasília até o dia 17/8. “A manifestação no Congresso é mais um ponto da nossa luta para denunciar as diversas formas de exclusão e violência contra as mulheres do Campo e da Floresta”, afirma Carmen Foro, secretaria de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag. Após a sessão solene, acontece no Hall da Taquigrafia a abertura da mostra fotográfica “Mulheres do Campo e da Floresta Tecem novo Amanhecer”. A abertura conta com ato político de entrega da pauta de reivindicações ao Congresso Nacional, com a presença da atriz Letícia Sabatella, engajada na ONG Humanos Direitos. Mais informações assessoria de imprensa da Marcha das Margaridas: Letícia: 61 – 8286 9055 Maria do Carmo: 61 – 8286 9056 Erika Meneses: 61 - 8141 7229 |
Fonte: Agência Contag de Notícias - Erika Meneses |
15/08/2011 |
Poucas horas antes do início das atividades da 4ª Marcha das Margaridas, o Parque da Cidade, em Brasília, já respira a grande festa. Sons de martelo misturam-se a árvores cenográficas, com flores em tons roxo, rosa, branco e amarelo. O palco principal recebe os últimos retoques. Os estandes com as mostras das 27 Federações do País já estão enfeitados. Se dentro do parque, o movimento é para não deixar nenhum detalhe esquecido, no aeroporto Juscelino Kubitschek e nas estradas que dão acesso à capital federal não é diferente. Há uma mistura de sotaques que não deixa dúvidas: as Margaridas estão chegando! A coordenadora de mulheres da Fetag-RS, Inque Schneider, em Brasília desde a manhã de hoje (15), conta que as mulheres das regionais Quarta Colônia e Litoral já estão no Distrito Federal. E que as demais delegações devem chegar, na sua maioria, hoje à noite. No primeiro dia, as mulheres participam de oficinas e palestras – algumas terão a oportunidade de participar de homenagem no Congresso Nacional (15 por Fetag). À tarde haverá visitação à mostra de artesanato e à noite, show da cantora Margareth Menezes, além de apresentações culturas – o Rio Grande do Sul vai representar os três estados do sul do Brasil com apresentação de música folclórica da Regional Baixo Jacuí. No dia seguinte, 17, acontece a marcha propriamente dita, com saída do Parque da Cidade às 7h, num percurso de 6km até a Esplanada dos Ministérios. A Fetag-RS será a penúltima delegação a desfilar. Quanta à mostra dos produtos dos diferentes estados brasileiros, a Fetag-RS é representada por Maria Regina, de Presidente Lucena, que trouxe cinco variedades de biscoitos caseiros. Amanhã, quando a mostra estiver aberta ao público, ela estará vestida de prenda, representado milhares de trabalhadoras rurais do RS, que descobriram uma forma de agregar renda à família. Se sobrar algum biscoito, Regina promete doar, pois se diz recompensada pela oportunidade de participar da Marcha das Margaridas. |
Fonte: Comunicação da Fetag-RS |
13/08/2011 | |
No dia 16 (terça-feira), as atividades na Cidade começam às 9h com a inauguração da Mostra Nacional da Produção das Margaridas, onde o público poderá conhecer o artesanato e os produtos da agricultura familiar. Nesse mesmo horário, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aplica questionário inédito às mulheres sobre as condições de vida, saúde e trabalho. Às 9h30, acontece o lançamento da Campanha contra os Agrotóxicos, seguida por dois painéis de debate sobre o lema da Marcha deste ano: Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade. O primeiro foca em biodiversidade e democratização dos recursos naturais; terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho e renda. O segundo painel debate saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, sexualidade e violência; democracia, poder e participação política. Simultaneamente, sete oficinas voltadas para as trabalhadoras versam sobre os eixos temáticos da pauta de reivindicações das trabalhadoras. Às 10h, a Câmara dos Deputados sedia sessão solene em homenagem à Marcha. Em seguida, no Hall da Taquigrafia, acontece a abertura da mostra fotográfica “Mulheres do campo e da floresta tecem novo amanhecer”, com ato político de entrega da pauta de reivindicações ao Congresso Nacional, com a presença da atriz Letícia Sabatella, engajada na ONG Humanos Direitos. A abertura política da Marcha das Margaridas está marcada para as 14h, com a participação do filósofo e teólogo Leonardo Boff já confirmada. No período da tarde, publicações sobre a Lei Maria da Penha e outros temas relativos aos direitos das mulheres oferecem reflexões ao público. Às 17h, o lançamento do CD Canto das Margaridas, cuja primeira faixa é a música que será entoada durante a caminhada de protesto, promete ser um dos momentos de emoção da programação: as Loucas de Pedra Lilás, grupo de Recife que compôs a letra do canto principal, são acompanhadas por coro gigante de todas as mulheres que gravaram o CD. Durante todo o dia, apresentações de folclore gaúcho, carimbó paraense, côco de roda, rasqueado matogrossense e tambor de crioula alegram Cidade das Margridas. Um dos pontos altos da programação cultural é a homenagem que as violeiras e repentistas paraibanas Maria Soledade e Minervina fazem a Margarida Alves, prevista para as 14h. Às 20h30, a cantora baiana Margareth Menezes se apresenta no palco principal. Finalmente, na quarta-feira (17), as mulheres saem do Parque da Cidade em direção à Esplanada na primeira hora do dia. Lá chegando, fazem o ato político e esperam encontrar a presidenta Dilma para ouvir as respostas do governo à pauta de reivindicações por mais e melhores políticas públicas para o meio rural. | |
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011 |
10/08/2011 | |
O lema da Marcha este ano é: “2011 razões para marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. Os objetivos: contribuir para a organização, mobilização e formação das mulheres trabalhadoras rurais; atuar para que as mulheres do campo e da floresta sejam protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente; dar visibilidade e reconhecimento à contribuição econômica, política e social das mulheres no processo de desenvolvimento rural; propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e da floresta; além de denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e avançar na construção da igualdade para as mulheres. Por que Margaridas? A Marcha tem esse nome para homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Ela rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. À frente do sindicato, fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A trajetória sindical de Margarida Maria Alves foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Ela foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983. | |
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011 |
11/08/2011 |
Encerrou nesta quarta-feira (10) a Plenária Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Ceará. Foram inscritos 183 delegados(as) que discutiram questões presentes no texto base da Plenária Nacional da Contag. Além disso, tiraram propostas que serão enviadas à confederação para serem debatidas em âmbito nacional. Segundo presidente da Fetraece, Moisés Braz Ricardo, um dos grandes debates deve ser a questão agrária. “Nós temos aqui no estado, ainda hoje, cerca de duas mil famílias acampadas e a reforma agrária não tem avançado”, justifica. O presidente da Fetraece informa também que o outro tema que deve ser aprofundado é a sucessão rural, pois boa parte dos jovens do campo estão migrando para as cidades. “Nós estamos querendo fazer essa discussão de uma sucessão rural onde os jovens possam se capacitar, possam ter acesso a universidade, possam se formar, mas que permaneçam no campo para apoiar a agricultura familiar de um modo geral”, defende. Durante a plenária estadual foram escolhidos os 28 delegados e delegadas de base que representarão o estado em Luziânia (GO), na 3ª Plenária Nacional da Contag, que acontecerá entre no período de 25 a 27 de outubro de 2011. Desse total, cinco são da terceira idade, seis jovens, dez mulheres e sete vagas livres de cota. Esses trabalhadores e trabalhadoras rurais se juntarão aos 13 diretores(as) efetivos(as) da federação, somando uma delegação de 41 lideranças. Para Moisés, existe uma expectativa grande de que a plenária nacional fortaleça cada vez mais o Sistema Contag e o trabalho com todos os trabalhadores e trabalhadoras, inclusive os quilombolas, os negros e os assalariados e assalariadas rurais. “Entendemos que não é hora de disputa interna e sim de avançar na consolidação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário”, destaca. |
Fonte: Agência Contag de Notícias - Verônica Tozzi |
09/08/2011 |
Dezenas de lideranças sindicais do Ceará estão reunidas neste momento para o início da Plenária Estadual da Federação dos Trabalhadores (as) Rurais do Ceará (Fetraece). De acordo com o secretário de Políticas Sociais da Contag, Zé Wilson, a Federação fez uma grande mobilização com quase todos os sindicatos do Estado para a discussão, entre outros, do fortalecimento do MSTTR e da unicidade sindical. “Faremos todo esse debate político no sentido de ajudar a fortalecer nosso projeto alternativo e contribuir para o processo de avaliação do mandato da Contag. A ideia é sairmos daqui com uma delegação grande e qualificada para a 3ª Plenária Nacional de Trabalhadores (as) Rurais, que será de 25 a 27 de outubro”, disse o dirigente. A Plenária Estadual da Fetraece termina na quarta-feira (10/8), em Fortaleza. |
Fonte: Agência Contag de Notícias – Danielle Santos |
09/08/2011 |
O lixo produzido durante os dois dias de Marcha das Margaridas vai gerar renda: será recolhido por mulheres de cooperativas e associações de coleta de materiais recicláveis. Ao todo, serão 150 catadoras, distribuídas nos três dias (16, 17 e 18 de agosto). Além do trabalho de reciclagem feito pelas catadoras, as ruas do Parque da Cidade e do Eixo Monumental serão varridas exclusivamente por mulheres. Essa ação é uma estratégia da Marcha das Margaridas, em parceria com o Governo do Distrito Federal, para valorizar e dar visibilidade ao trabalho dessas mulheres. Elas vão receber R$ 50 por dia (16, 17 e 18), além do material que recolherem, que será levado por caminhões da Secretaria de Limpeza Urbana (SLU) até as cooperativas e associações. São elas: Acobraz; CRV; Nadefins; Cataguar; Apcorb; Recicla Brasília e Acapas. A alimentação das catadoras será por conta da organização da Marcha. Durante os dois dias em que as mulheres do campo e da floresta estarão no Parque da Cidade, 30 orientadoras do SLU vão orientar as participantes da Marcha sobre a importância da separação do lixo para a reciclagem. |
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011 |
08/08/2011 | |
Após a reunião com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, na sexta-feira (5), as pendências que existiam sobre infraestrutura e vigilância sanitária foram resolvidas. O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade foi limpo e dedetizado no final de semana. Confirmadas quatro ambulâncias e cinco motolâncias do Corpo de Bombeiros, mais duas da Secretaria de Saúde para atender às demandas no local. Médicos e 40 estudantes de Medicina da Universidade Católica estão sendo treinados. A estrutura da Cidade, onde ficarão alojadas milhares de mulheres que vem de todo o Brasil, conta com 600 chuveiros, 700 banheiros químicos e 80.000 metros quadrados de estrutura montada na área externa do Parque para: alojamento, área de alimentação, coleta de resíduos, posto de saúde, ambulatórios e quiosques de informações. Dentro do Pavilhão, serão 4.000 metros quadrados para 45 estandes da Mostra Nacional de Produção das Margaridas e 29 estandes para apoiadores, organizações parceiras e delegações estaduais. A Marcha está sendo construída há um ano e meio, por meio de mobilização da Contag, a partir da base (27 federações e cerca de 4000 sindicatos de trabalhadores rurais), com rifas e atividades para arrecadar recursos. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) está apoiando as oficinas de formação das trabalhadoras rurais. A partir de terça-feira (9), acontecem as reuniões de negociação da pauta de reivindicações com os ministérios, começando pelo MDA. Até quinta-feira, a comissão da Marcha deve dialogar mais a fundo sobre a pauta com o Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento Social e Política para as Mulheres. Na sexta-feira (12), os ministros recebem as mulheres para dar respostas às demandas apresentadas pelas Margaridas. Na semana que vem, quando as participantes da Marcha começam a chegar a Brasília, acontecem atos de boas-vindas na rodoviária e no aeroporto, com banca de informações sobre a Marcha e suas reivindicações. E POTENGI ESTARÁ PRESENTE!! | |
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011 |