FETRAECE no Comitê de combate a Seca
Representantes dos trabalhadores(as) rurais do Ceará devem manifestar hoje, durante reunião com membros do Governo do Estado em Crateús, na região dos Inhamuns, insatisfação quanto às providências tomadas pelo Executivo estadual em relação à seca no Ceará.
De acordo com o secretário de política agrícola da
Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Ceará
(Fetraece), Luiz Carlos Ribeiro, que participará da reunião, a
quantidade de milho distribuída pelo Governo para alimentar o rebanho,
provenientes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não estão
sendo suficientes para a demanda.
“O milho está chegando, mas,
de agosto para cá, só chegaram 60 mil toneladas. Para se ter uma ideia,
por mês, no Estado, são necessárias de 40 a 50 mil toneladas”, apontou
Ribeiro. Ainda segundo ele, o abastecimento de água no Interior por meio
de carros pipa ainda é insuficiente, seja via Exército ou via Defesa
Civil.
Providências
Apesar da
reclamação da Fetraece, na última segunda-feira, o governador Cid Gomes
(PSB) já havia se reunido com o Comitê Estadual de Combate à Seca no
Ceará para encaminhar ações emergenciais de atendimento às vítimas da
seca no Estado.
Na ocasião, o governador anunciou o
repasse de R$ 13 milhões para recuperação de poços profundos, a
liberação imediata de 15 toneladas de milho para alimentar o rebanho até
fevereiro e o investimento de 340 milhões em seguro para agricultores
que perderam suas produções, por meio do programa Garantia Safra.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário de Desenvolvimento
Agrário do Ceará, Nelson Martins (PT), informou que chagam hoje ao
Estado quatro mil toneladas de milho pagas pelo Governo do Estado e
outras oito mil toneladas pagas pela Conab. Para janeiro, segundo a
assessoria, estão previstas mais 32 mil toneladas.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Esta é a terceira reunião do Comitê Estadual de Combate à Seca do Ceará. Na ocasião, os trabalhadores rurais vão apresentar os principais problemas enfrentados esse ano na região.
Fonte: Jornal O Povo
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