Na gravidez, as defesas do organismo contra doenças ficam mais fracas, e isso quer dizer que a dengue pode ter sintomas mais graves em gestantes. A doença pode ser perigosa, causando complicações como hemorragia, convulsões, falência hepática e até a morte. Por isso é essencial preveni-la e tratá-la o quanto antes. Na maior parte dos casos, o bebê não é afetado se a mãe pegar dengue durante a gravidez. Mas, se for uma infecção grave, pode levar a complicações como parto prematuro e anomalias fetais. A transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê, ainda está sendo estudada, mas há alguns casos documentados em que ela ocorreu, e o recém-nascido apresentou a doença.
É importante procurar assistência médica logo, para diminuir o
risco para você e para o bebê. Na grande maioria das vezes, com o
atendimento correto, a mãe se recupera sem problemas e fica tudo bem com
o bebê.
Quais são os sintomas?
A dengue começa com febre alta repentina, dor de cabeça e em torno
dos olhos e dor muscular e nas articulações. Entre outros sintomas estão
tremores, diarreia, enjoo, perda de apetite, mudanças no paladar,
sensibilidade ao toque, vômitos e em alguns casos placas vermelhas na
pele. Os sintomas começam três dias depois da picada. Como esses
sintomas são muito parecidos com os de qualquer outra infecção viral ou
com os da gripe, só um exame de sangue específico pode confirmar a
presença do vírus da dengue. O resultado, no entanto, pode demorar
dependendo do tipo do exame.
O importante é iniciar o tratamento o mais rápido possível, mesmo
sem a confirmação do diagnóstico por exame de sangue, e especialmente em
áreas onde a doença estiver mais comum.
Como é o tratamento?
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, com a reidratação
oral ou intravenosa (administração de soro pela veia), repouso e
manutenção da atividade sanguínea – o que pode exigir internação
hospitalar. A doença dura até dez dias, mas a recuperação total pode
levar entre duas e quatro semanas.
Se eu tiver dengue, vou ficar imune pelo resto da vida?
Infelizmente não. Existem quatro vírus diferentes da dengue. A
infecção causada por um tipo não imuniza para a doença causada pelos
outros. Além disso, a dengue hemorrágica, versão mais grave da doença,
costuma se apresentar em pessoas que já tiveram contato com o vírus da
dengue.
Fui diagnosticada com dengue. Posso amamentar?
Pesquisas mostram a presença de anticorpos contra a dengue no leite
materno e no colostro, o que indica que amamentar protege seu bebê do
vírus, em caso de dengue. Por isso é recomendado amamentar normalmente.
Como evitar a dengue?
A dengue não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa. As
pessoas pegam o vírus quando são picadas pelo mosquito Aedes aegypti,
desde que o inseto já tenha picado uma outra pessoa infectada antes.
O mosquito costuma picar durante o dia, e próximo à área onde se
reproduz (sua autonomia de voo dificilmente ultrapassa os 100 metros).
Uma vez que pique uma pessoa contaminada, o mosquito pode carregar o
vírus por toda a vida – e a vida dele dura cerca de 40 dias.
Além de combater os focos de mosquito, como poças d’água,
onde eles possam se reproduzir, você pode adotar medidas de prevenção
como:
*Usar roupas claras.
*Usar calça comprida e blusa de manga comprida para reduzir a exposição da pele.
*Tentar se manter em áreas mais frescas ou com ar condicionado, já que o mosquito não sobrevive em temperaturas baixas.
*Usar repelentes e mosquiteiros para evitar ser picada.
Que tipo de repelente grávida pode usar?
O uso de repelentes na gravidez não é muito estudado, mas os
médicos têm recomendado que grávidas usem sim repelente e inseticidas
para evitar doenças como a dengue. De acordo com a obstetra Eleonora
Fonseca, a grávida pode usar as seguintes alternativas:
*Repelente comum em creme ou spray, reaplicado de 6 em 6 horas.
*Repelente especial para bebê
*Repelente caseiro feitos à base de álcool e cravo-da-índia
*Inseticida elétrico
*Inseticida em spray, deixando a substância se dispersar por alguns minutos antes de ficar no mesmo ambiente.
Proteja-se contra mosquitos na gravidez
Se você está grávida, deve se proteger de picadas de mosquitos,
principalmente devido ao risco de doenças virais transmitidas por eles,
como dengue, zika ou chikungunya. Veja a seguir informações simples para
ajudar a manter os insetos longe de você e de sua família.
Proteção com segurança. Já se sabe que os mosquitos podem
transmitir uma série de doenças, por isso prevenção é a melhor
estratégia. É importante, contudo, ter cautela com produtos para
combater insetos e ter certeza de que são seguros tanto para a grávida
quanto para o bebê.
Elimine a água parada. Mosquitos se reproduzem em água parada,
então troque com frequência a vasilha de água de animais e os potes das
plantas (você pode colocar areia nos pratos das plantas). Não deixe
acumular água em pneus, canos ou calhas. Água de chuva também precisa
ser dispersada, em calhas ou áreas baixas do quintal, porque vira
criadouro de mosquitos.
Caso você esteja armazenando água da chuva para reaproveitá-la,
mantenha o recipiente sempre bem fechado e não guarde por mais de uma
semana. Se você suspeita de foco de mosquitos que transmitam dengue,
zika e chikungunya na sua região, confira contatos úteis para
investigação e fumigação de mosquitos.
Vista as roupas certas. Cores escuras tendem a atrair mosquitos.
Portanto, prefira roupas claras e que cubram a maior parte do corpo
(mangas e calças longas). Outra dica é que as roupas não sejam
apertadas, porque, por incrível que pareça, mosquitos às vezes conseguem
picar através da roupa.
No verão, para não passar calor, escolha peças leves e de tecidos
naturais, como o algodão. Os especialistas aconselham hoje em dia a
borrifar repelente (não inseticida) em spray na roupa também, para criar
mais uma barreira contra os insetos.
Fuja de perfumes fortes. Aromas florais ou adocicados de frutas
tendem a atrair mosquitos. Então, antes de comprar, abra e cheire bem
embalagens de xampus, sabonetes, cremes e outros cosméticos. O melhor é
usar produtos sem cheiro.
Se você não abre mão de um aroma, o melhor é procurar algo que afaste mosquitos, como lavanda, citronela, capim-limão ou cravo.
Use também repelentes naturais. Uma receita comum é deixar
cravos-da-índia mergulhados em álcool por pelo menos quatro dias, e
depois misturar o líquido com um óleo suave, como óleo para bebê.
Velas de citronela e óleos essenciais de citronela, eucalipto ou
cravo também ajudam a manter os mosquitos longe de casa. Só é preciso
muito cuidado com velas acesas em casa. Sempre coloque-as completamente
longe do alcance de mãozinhas de crianças ou patas de animais, e nunca
deixe uma vela acesa num ambiente sem ninguém.
Coloque telas em portas e janelas. Para evitar que os mosquitos
entrem dentro da sua casa, procure instalar telas mosquiteiras em todas
as portas e janelas de acesso.
Uma vez instaladas, é preciso checar regularmente se não há nenhum
buraquinho ou vão por onde os insetos consigam passar. A grande vantagem
das telas é poder deixar a casa aberta e ventilada dia e noite, sem se
preocupar com uma “invasão” de mosquitos.
Durma sob um mosquiteiro. Os mosquiteiros são uma ótima proteção
contra mosquitos, desde que nenhum tenha conseguido entrar e ficado
preso dentro da cama. Eles valem a pena se você não ficar abrindo e
fechando a todo o momento. O uso do mosquiteiro pode ser útil porque os
mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika e chikungunya, embora
não tenham hábitos noturnos, gostam de picar de manhã cedinho, nas
primeiras horas do dia, quando você ainda pode estar na cama.
Use repelente contra insetos. Os médicos recomendam que grávidas
usem repelentes apropriados durante a gestação, já que as possíveis
consequências de doenças desenvolvidas a partir de picadas de insetos
podem ser sérias. Em geral, repelentes para crianças e bebês são também
seguros para grávidas.
É preciso lembrar de reaplicar cremes e sprays a cada seis horas. Passe o repelente também na roupa que estiver vestindo.
Zika vírus pode causar Microcefalia
Está confirmado que o Zika vírus durante a gravidez pode causar
microcefalia porque foram encontrados vírus no líquido amniótico que
envolve o bebê durante a gravidez e também no líquido cefalorraquidiano,
presente no sistema nervoso central, dos bebês que já nasceram e foram
diagnosticados com microcefalia.
No entanto, a relação entre o Zika vírus e a microcefalia não é
totalmente conhecida. A hipótese aceita é de que o vírus ao ser
‘protegido’ pelo sistema imune possa atravessar a barreira placentária,
chegando ao bebê. Essa ‘proteção’ pode acontecer da seguinte forma:
Quando a mulher pega dengue, suas células de defesa atacam e vencem
o vírus da dengue, mas estas células quando se encontram com o Zika
vírus, que é muito parecido com o da dengue, somente englobam este vírus
mas não conseguem eliminá-lo do corpo. Com esta proteção, o vírus pode
alcançar todas as regiões do corpo, que normalmente não podem ser
alcançadas, e dessa forma ele pode atravessar a placenta e chegar até o
bebê, causando microcefalia.
Como saber se a grávida está com Zika vírus
O Zika vírus é semelhante a dengue e também é causado pelo mosquito
Aedes Aegypt, no entanto, seus sintomas são mais brandos. A única forma
de saber se qualquer pessoa está com Zika vírus é através dos sintomas
apresentados como, vermelhidão nos olhos (conjuntivite), manchas
vermelhas na pele que coçam e febre, entretanto a pessoa pode estar
doente e não apresentar nenhum sintoma.
Não existem exames que possam identificar o vírus no sangue, porque
ele permanece ativo por apenas 1 semana, e a única forma de detectá-lo é
através de um exame chamado RT- PCR, somente em laboratórios de
referência do Ministério da Saúde, quando solicitado em casos muito
especiais.
Mas não é por isso que todas as grávidas precisam se preocupar
porque nem todas as que tiveram Zika durante a gravidez terão bebês com
microcefalia, porque esta é uma situação rara. As maiores chances do
bebê ter microcefalia ocorrem nas gestantes que já tiveram dengue alguma
vez e que tiveram Zika no primeiro ou no último trimestre de gestação.
Além disso, se a mulher já teve Zika quando não estava grávida não
existe a possibilidade do bebê ter microcefalia se ela engravidar depois
dos sintomas estarem controlados.
O bebê com microcefalia terá um desenvolvimento normal?
Apenas pela medida da cabeça, não é possível saber se o bebê vai se
desenvolver normalmente ou não. Tudo vai depender da situação do
cérebro.
Os resultados de exames como a tomografia computadorizada e a
ressonância magnética podem dar indícios sobre eventuais malformações no
cérebro. Quando o cérebro é também menor que o padrão, o distúrbio pode
ser chamado de microencefalia.
Mesmo com as imagens do cérebro nas mãos, o médico não tem como
saber com exatidão quais deficiências ou problemas a criança pode ter
conforme for crescendo.
Os problemas mais comuns em crianças com microcefalia são atraso
intelectual e motor, paralisia cerebral, epilepsia, distúrbios
oftalmológicos, hiperatividade.
Crianças com microcefalia são acompanhadas por um neurologista
pediátrico e outros especialistas para observar eventuais atrasos no
desenvolvimento.
Em princípio, quanto menor for a cabeça da criança, maior a
gravidade das sequelas, mas essa correlação não é totalmente comprovada.
Qual é o tratamento para a microcefalia?
Infelizmente não é possível recuperar o crescimento perdido no
cérebro, nem fazer o crânio voltar ao tamanho normal – com exceção dos
casos de cranioestenose, que são raros. Mas o acompanhamento constante
da criança para introduzir terapias e estímulos o quanto antes contribui
para o desenvolvimento intelectual e motor.
Podem ser usadas medicações e tratamentos para questões
específicas. Por exemplo, se houver epilepsia, a criança pode tomar
remédios para controlar as convulsões
A microcefalia não tem cura porque o fator que impede o
desenvolvimento cerebral, que é a união precoce dos ossos que forma o
crânio, não pode ser retirado. Se esta união precoce dos ossos acontecer
ainda durante a gestação, as consequências podem ser mais graves porque
o cérebro pouco se desenvolve, mas existem casos em que a união destes
ossos ocorre no final da gestação ou após o nascimento, e neste caso a
criança pode ter consequências menos graves.
Há algo que eu possa fazer para evitar que o bebê tenha microcefalia?
Não exatamente. Você pode cuidar da sua saúde antes de engravidar e
durante a gestação, e tomar medidas para tentar não se expor a
substâncias tóxicas ao bebê nem pegar infecções que possam causar o
problema.
Nem sempre isso depende da sua vontade, por mais que você se
previna. Caso você pegue uma infecção que possa causar microcefalia,
siga o tratamento indicado pelo médico. Em alguns casos, como em
infecções virais como a zika, não há tratamento específico.
Não existe um exame durante a gravidez que possa garantir, com
certeza absoluta, que a criança não terá o problema. Exames de ultrassom
ajudam a monitorar o crescimento da cabeça do bebê, mas não há nenhuma
intervenção, após a infecção, que possa evitar o surgimento da
microcefalia, caso tenha havido dano ao tecido cerebral.
E, se ela de fato nascer com microcefalia, além das intervenções e
tratamentos iniciados o quanto antes, o que fará mesmo diferença na vida
dela é o apoio e carinho da família, para que ela se desenvolva da
melhor forma possível.
Surto de microcefalia no Brasil pede alerta máximo contra mosquito
Durante a apresentação do Levantamento Rápido de Índices para Aedes
aegypti (LIRAa), o ministro Marcelo Castro reforçou que o governo
concentrará suas ações no combate ao mosquito, que transmite, além da
dengue, o chikungunya e o vírus zika, principal suspeito para a explosão
de casos da malformação craniana em fetos.
O primeiro surto do zika foi na Ilha Yap, na Micronésia, em 2007.
Mais recentemente, em 2013, número alto de casos ocorreu na Polinésia
Francesa, a cerca de 6 mil quilômetros da Austrália. Mesmo sem mortes,
10 mil pessoas foram infectadas, sendo que 70 tiveram complicações
neurológicas. Compreender melhor o zika vírus é primordial neste
momento.
Microcefalia: Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico inicial de microcefalia: de 33 para 32cm
O Ministério da Saúde mudou os critérios para o diagnóstico de
microcefalia relacionada ao vírus Zika e adotou a medida de 32
centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação de
bebês não prematuros com possibilidade de ter a malformação no crânio.
Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos aqueles em
que a criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro cefálico,
segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de bebês na
investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para ter o
diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros exames.
Segundo a pasta, a medida segue recomendação da Organização Mundial
da Saúde, que considera 32 centímetros a medida padrão mínima para a
cabeça de recém-nascidos não prematuros. O perímetro cefálico, medida da
cabeça feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional
do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33
centímetros é considerado normal.
O que é microcefalia?
Microcefalia é o nome que se dá quando uma criança tem a cabeça
menor do que o considerado padrão. Não é exatamente uma doença, e sim um
sinal de que o cérebro pode não estar crescendo como deveria.
É o crescimento do cérebro que faz o crânio crescer. Se o cérebro
realmente não se desenvolve, a criança pode vir a ter deficiências
intelectuais e físicas, em variados graus. Mas é possível uma criança
ter microcefalia e não ter atrasos.
É importante lembrar que o cérebro é um órgão ainda bastante
misterioso e surpreendente, e são muitos os casos de problemas cerebrais
em que as crianças se desenvolveram muito melhor do que previam os
médicos.
Como a microcefalia é diagnosticada?
Ainda no útero, a microcefalia pode ser diagnosticada por
ultrassom, quando a medida da cabeça (perímetro cefálico), quando
comparada com outras medidas do feto, fica abaixo do esperado. Tenha em
mente que no ultrassom a medição pode não ser exata, porque depende da
habilidade do profissional, da posição do bebê e da qualidade do
equipamento. Quando o bebê nasce, a microcefalia é diagnosticada com uma
simples fita métrica.
O Ministério da Saúde brasileiro determinou, para efeito de
monitoramento, que serão considerados casos de microcefalia
recém-nascidos (desde que nascidos depois de 37 semanas) com perímetro
cefálico de menos de 32 cm.
Mas é preciso levar em conta também:
*Circunferência cefálica dos pais (se os pais também tiverem a cabeça pequena, pode ser apenas uma característica hereditária).
*As proporções do corpo da criança. Uma criança de estrutura pequena tende a ter uma cabeça menor.
Em que momento é possível diagnosticar com certeza a microcefalia?
Como a microcefalia surge porque o cérebro para de crescer, demora
um certo tempo para percebê-la em exames. Por exemplo, se o problema que
deflagrou a microcefalia tiver acontecido no primeiro trimestre da
gravidez, pode ser que no ultrassom morfológico do segundo trimestre,
por volta de 20 semanas, o tamanho da cabeça ainda esteja dentro do
normal, e só num ultrassom mais adiante a microcefalia seja percebida,
ou mesmo após o nascimento.
A microcefalia pode só ficar evidente depois de o bebê nascer. O
bebê pode ter um perímetro cefálico normal ao nascer e a cabeça parar de
crescer no ritmo esperado nos meses seguintes. É por isso que a medida
do perímetro cefálico faz parte dos procedimentos das consultas de
rotina no pediatra.
O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação,
com os exames do pré-natal, e pode ser confirmado logo após o parto
através da medição do tamanho da cabeça do bebê. Exames como tomografia
computadorizada ou ressonância magnética cerebral também ajudam a medir a
gravidade da microcefalia e quais serão suas possíveis consequências
para o desenvolvimento do bebê.
O que provoca a microcefalia?
As causas da microcefalia podem incluir doenças genéticas ou
infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou desnutrição. Em muitos
casos, a causa da microcefalia não é conhecida. Entre os motivos
conhecidos de microcefalia estão:
*Síndromes ou problemas genéticos, como a síndrome de Down,
trissomia do 18 e do 13, entre centenas de outras. Em caso de síndrome
genética, pode haver malformações em outras partes do corpo
*Exposição da mãe a agentes teratogênicos durante a gravidez
(radiação, substâncias químicas, consumo de álcool ou drogas como
cocaína e heroína)
*craniossinostose ou cranioestenose: fechamento prematuro das
moleiras do bebê. Nesse caso, o problema inicial é com os ossos do
crânio e não com o cérebro
*Desnutrição, fenilcetonúria ou diabete mal controlada na mãe durante a gestação
*Lesão ou trauma no cérebro do bebê, por exemplo na hora do parto.
Nessa situação, a microcefalia só aparece conforme o bebê vai crescendo.
*Meningite
*Desnutrição
*HIV materno
*Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria
*Invenenamento por mercúrio ou cobre
*Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer, nos primeiros 3 meses de gravidez
*Infecções como rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose durante a
gravidez também aumentam o risco do bebê ter microcefalia. Além destas,
existe suspeita de que doenças como dengue, Zika vírus ou febre
chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia
A microcefalia também pode ser genética e acontece em crianças que
possuem outras doenças como Síndrome de West, Síndrome de Down e
Síndrome de Edwards, por exemplo. Por isso, a criança com microcefalia
que também possui uma outra síndrome pode ter outras características
físicas, incapacidades e ainda mais complicações do que as crianças que
possuem somente microcefalia.
Exames de imagem como ressonância magnética e tomografia
computadorizada podem dar indicações da causa da microcefalia. A
presença de calcificações aponta para algum tipo de infecção.
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FONTE: INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SÁUDE DO BRASIL |
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Dengue, microcefalia e zika vírus: Como evitar?
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