O
projeto Cisternas nas Escolas surgiu com o intuito de lutar pela
garantia do direito à água para crianças e adolescentes no Semiárido. De
acordo com o relatório Direito de Aprender, produzido em 2009 pelo
Unicef, das 37,6 mil escolas da zona rural da região semiárida, 28,3 mil
não são atendidas pela rede pública de abastecimento de água.
A falta de água gera uma
situação em que escolas ou funcionam precariamente ou deixam de
funcionar. Essa situação preocupa a todos, em especial, à ASA e o
Unicef, por se configurar mais uma violação aos direitos das crianças e
dos adolescentes.
As
primeiras experiências com cisternas nas escolas surgiram em 2009, a
partir de um debate sobre água nas escolas realizado pelo Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), durante a
plenária que homenageou o Centenário de Josué de Castro.
A partir daí, a ASA foi
procurada pelo Consea, Ministério do Desenvolvimento Social MDS e Unicef
para iniciar as primeiras construções. O projeto piloto ocorreu na
Bahia, em 2009, através de uma parceria entre a ASA Bahia, por meio do
Centro de Assessoria de Assuruá (CAA), MDS e a Secretaria de
Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).
Desde 2010, a experiência foi
ampliada para todos os estados do Semiárido sob a coordenação da ASA
Nacional. A iniciativa está inserida dentro do P1MC, como parte das
ações de captação de água para consumo humano.
Nessa fase, a Articulação
assumiu o compromisso de atuar em 843 unidades escolares com a parceria
do MDS, através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional, do Instituto Ambiental Brasil Sustentável (Iabs) e a da
Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
(Aecid).
Um
percentual mínimo, mas muito significativo por ser um passo inicial na
busca de solução de alguns dos problemas referentes à educação no
Semiárido. A ASA se reconhece, hoje, juntamente com os profissionais de
educação e as entidades que militam para melhorar a educação do campo na
região, como corresponsável por essa luta.
As cisternas nas escolas estão
sendo construídas em dois tamanhos. Um tem capacidade para armazenar 52
mil litros, que segue o modelo que a ASA já vem implementando no P1+2. O
outro armazena até 30 mil litros e segue o formato construído pelo CAA.
Ou seja, já são modelos testados pelas famílias.
As escolas que participam do
projeto recebem materiais pedagógicos que são trabalhados com as
crianças na sala de aula. Os temas abordados nos produtos estão
diretamente relacionados ao dia a dia dos alunos e da comunidade. Um
deles é a série de desenhos Água, Vida e Alegria no Semiárido, composta por oito episódios que contam a aventura de um grupo de crianças e de um mandacaru falante, o Caru.
EM POTENGI FORAM CONSTRUIDAS 05(CINCO) CISTERNAS,MAS NÃO FOI ATINGIDO O OBJETIVO ESPERADO.
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