"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cisternas nas Escolas



O projeto Cisternas nas Escolas surgiu com o intuito de lutar pela garantia do direito à água para crianças e adolescentes no Semiárido. De acordo com o relatório Direito de Aprender, produzido em 2009 pelo Unicef, das 37,6 mil escolas da zona rural da região semiárida, 28,3 mil não são atendidas pela rede pública de abastecimento de água.
A falta de água gera uma situação em que escolas ou funcionam precariamente ou deixam de funcionar. Essa situação preocupa a todos, em especial, à ASA e o Unicef, por se configurar mais uma violação aos direitos das crianças e dos adolescentes.
As primeiras experiências com cisternas nas escolas surgiram em 2009, a partir de um debate sobre água nas escolas realizado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), durante a plenária que homenageou o Centenário de Josué de Castro.
A partir daí, a ASA foi procurada pelo Consea, Ministério do Desenvolvimento Social MDS e Unicef para iniciar as primeiras construções. O projeto piloto ocorreu na Bahia, em 2009, através de uma parceria entre a ASA Bahia, por meio do Centro de Assessoria de Assuruá (CAA), MDS e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).
Desde 2010, a experiência foi ampliada para todos os estados do Semiárido sob a coordenação da ASA Nacional. A iniciativa está inserida dentro do P1MC, como parte das ações de captação de água para consumo humano.
Nessa fase, a Articulação assumiu o compromisso de atuar em 843 unidades escolares com a parceria do MDS, através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Instituto Ambiental Brasil Sustentável (Iabs) e a da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid).
Um percentual mínimo, mas muito significativo por ser um passo inicial na busca de solução de alguns dos problemas referentes à educação no Semiárido. A ASA se reconhece, hoje, juntamente com os profissionais de educação e as entidades que militam para melhorar a educação do campo na região, como corresponsável por essa luta.
As cisternas nas escolas estão sendo construídas em dois tamanhos. Um tem capacidade para armazenar 52 mil litros, que segue o modelo que a ASA já vem implementando no P1+2. O outro armazena até 30 mil litros e segue o formato construído pelo CAA. Ou seja, já são modelos testados pelas famílias.
As escolas que participam do projeto recebem materiais pedagógicos que são trabalhados com as crianças na sala de aula. Os temas abordados nos produtos estão diretamente relacionados ao dia a dia dos alunos e da comunidade. Um deles é a série de desenhos Água, Vida e Alegria no Semiárido, composta por oito episódios que contam a aventura de um grupo de  crianças e de um mandacaru falante, o Caru. 

EM POTENGI FORAM CONSTRUIDAS 05(CINCO) CISTERNAS,MAS NÃO FOI ATINGIDO O OBJETIVO ESPERADO.

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