"Como seriam venturosos os agricultores, se conhecessem / os seus bens!"

"A agricultura é a arte de saber esperar."Douglas Alves Bento

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Movimentos sociais do Pará lançam o Grito dos Povos do Campo e da Cidade

 

Uma mobilização ampla, com pauta abrangente e que une movimentos sociais do campo e da cidade na luta por uma vida mais digna para os cidadãos e cidadãs do estado do Pará. Amanhã (22), a partir das 9h, a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Pará (Fetagri-PA) e movimentos de defesa dos direitos das mulheres, dos quilombolas, dos pescadores e também de sindicatos urbanos como o dos bancários, professores e profissionais de saúde lançarão na Assembleia Legislativa do estado o Grito dos Povos do Campo e da Cidade.
 
A Reforma Agrária, crédito rural, a violência no campo, o acesso à assistência técnica e extensão rural, o Programa Minha Casa Minha Vida Rural, regulamentação dos territórios tradicionais (quilombolas, camponeses, ribeirinhos) e questões ambientais são algumas das principais pautas relacionadas ao campo defendidas pela ação. Entre as pautas urbanas estão a defesa da segurança pública, o programa Luz para Todos, saneamento básico, educação e também contra a privatização do sistema de abastecimento de água, entre outras.
 
Após o lançamento do Grito dos Povos do Campo e da Cidade, os movimentos organizarão atos nas regiões do estado ao longo do mês de novembro e também formarão uma comissão de negociação para negociar as pautas com o governo federal, em Brasília, e com o governo estadual. 
 
Na primeira semana de dezembro, entre os dias 1 e 4, será realizada uma grande mobilização na capital do estado, Belém, quando cerca de cinco mil pessoas se reunirão para cobrar as respostas dos governos sobre os pontos abordados nas reuniões realizadas em novembro. Será oportunidade também para pressionar a Assembleia Legislativa a aumentar os recursos destinados para a Agricultura Familiar no processo de aprovação da Lei Orçamentária Anual do Pará.
 
“Também vamos pressionar para que o atual governo do estado retome a política de criação de assentamentos, que está há seis anos parada. Temos uma demanda de mais de 20 assentamentos para serem criados, que envolvem 3500 famílias. Vamos também cobrar junto ao governo federal maior orçamento para que o INCRA possa acelerar as questões da Reforma Agrária”, apontou o coordenador da Regional Norte da CONTAG, Carlos Augusto Santos Silva.
 
 
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

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