Nesta quinta-feira (18) a presidente da FETAG-PI, Elisângela Moura,
acompanhada da vice- presidente, Lucilene Ferreira, e assessores,
participaram de uma audiência com o gerente do INSS no Piauí, Carlos
Augusto Viana ( o Carlão), e representantes dos polos sindicais de
Teresina e Piripiri.
De acordo com a vice-presidente, Lucilene Ferreira, o objetivo da
reunião foi tratar sobre diversas matérias de interesse dos
trabalhadores rurais, entre eles estão: a demora no atendimento às
perícias médicas, o alto índice de indeferimento em algumas agências no
estado, a falta de diálogo de alguns servidores ou chefes de agências
com os dirigentes sindicais e ainda a questão dos descontos das
mensalidades via benefícios dos aposentados rurais.
Segundo Elisângela Moura, essas reuniões estão sendo realizadas em todos
os polos sindicais da FETAG-PI. “Esse foi um compromisso da nossa
gestão, ao assumirmos o mandato, de estarmos promovendo esse diálogo
junto às Agências de Previdência Social (APS) do INSS”, declarou.
A presidente ressaltou que atualmente é grande o número de perícias
médicas agendadas, e em função disso, a FETAG-PI tem recebido muitas
cobranças por parte dos trabalhadores rurais. “Ainda durante o nosso
Conselho Deliberativo realizado este mês, nós colocamos essa questão
para o gerente Carlão, e sugerimos também algumas soluções para
resolvermos esse problema, como por exemplo, a realização de concurso
público para médicos peritos do INSS, pois hoje nós sabemos que a
demanda é muito grande, e são poucos os médicos para atender tantos
pedidos”, ressaltou.
Elisângela acrescenta ainda que outra questão muito preocupante é o
elevado número de indeferimentos desses processos. “Hoje o trabalho de
formalização dos pedidos é realizado em parceria com os sindicatos de
trabalhadores rurais. Portanto, precisamos discutir e descobrir onde
está o problema, se está na formação do processo, para que possamos
solucionar esse problema”, disse.
Outra grande reclamação dos dirigentes sindicais foi sobre a falta de
diálogo de alguns gerentes de agências do INSS. “Nós sabemos que o
diálogo é fundamental, e quando a gente conversa, os embates são
resolvidos”, finalizou.
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