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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Emir Sader faz análise de conjuntura para educandos(as) da 6ª Turma Nacional


 
FOTO: Verônica Tozzi

O 1º módulo do Curso Nacional de Formação em Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário continua durante essa semana e, na manhã desta terça-feira (10), o professor, sociólogo e cientista político Emir Sader participou de uma roda de conversa e fez uma profunda análise de conjuntura política no Brasil e na América Latina, com um olhar articulado para a construção do Estado e da sociedade atual, destacando os desafios e perspectivas dos movimentos sociais frente a esse cenário.
Em um contexto de golpe em curso, a fala do professor Emir Sader trouxe reflexões sobre as razões da crise política atual e a tentativa de golpe do Estado Democrático de Direito, bem como analisou como positiva a retomada do povo às ruas, com pluralidade na luta.
O professor também entende que o processo de impeachment em tramitação no Congresso Nacional é um golpe contra a democracia. “O impeachment está previsto na Constituição, mas se houver crime de responsabilidade. As chamadas ‘pedaladas fiscais’, que acusam a presidenta, não configuram crime de responsabilidade. É uma prática comum usada por governadores e prefeitos. Como ela usou para suplementar recursos para projetos sociais, os ‘golpistas’ não aceitaram porque são contra as políticas voltadas para a população mais pobre”, explicou Sader.
“A tentativa é inviabilizar a candidatura de Lula para 2018 para que a direita volte ao poder. O Lula representa um projeto que deu certo no Brasil. Expandiu o ensino universitário. Alguém poderia imaginar em campus de Universidades públicas no interior do Nordeste? O direito das empregadas domésticas também é terrível para as madames. Tem uma luta dura pela frente”, destacou Sader.
O professor ainda ressaltou alguns problemas a serem enfrentados a partir de um governo de direita: privatização, flexibilização das relações de trabalho, entrega do pré-sal, reforma da previdência... “teremos que denunciar essas práticas e nos manter mobilizados para constrangê-los ao adotar essas medidas”, reforçou.
Os educandos e educandas da ENFOC contribuíram com o debate e fizeram vários questionamentos ao professor e deixaram posicionamentos sobre o atual momento. A maioria reconheceu os avanços nos Governos Lula e Dilma para a classe trabalhadora, em especial para as populações do campo, da floresta e das águas.
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

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