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sexta-feira, 11 de março de 2016

CONTAG participa de Sessão Solene do dia Internacional da Mulher no Senado Federal


Representante da militante nas áreas de raça e gênero e ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial do Brasil (de 2011 a 2014), Luiza Helena de Bairros, recebe diploma Bertha Lutz

FOTO: Geraldo Magela /Agência Senado

O Senado Federal promoveu ontem (8) sessão solene como parte das homenagens pelo Dia Internacional da Mulher, quando foram entregues diplomas Bertha Lutz para cinco pessoas comprometidas e historicamente reconhecidas pela luta em defesa dos direitos das mulheres: a ex-ministra do STF Ellen Gracie Northfleet, líder feminista Lúcia Regina Antony, ativista no combate ao racismo Luiza Helena Bairros, a escritora Lya Luft, e o ministro Marco Aurélio de Mello, o primeiro homem a receber o diploma.
 
A Secretaria de Mulheres da CONTAG - que já foi contemplada com o diploma Bertha Lutz em 2011 - participou da solenidade, por se tratar de um momento de reconhecimento do Senado Federal aos destaques na defesa dos direitos da mulher e das questões de igualdade de gênero.
 
Bertha Lutz participou ativamente da luta pelo direito ao voto pelas mulheres no Brasil, e também pela participação feminina nas diversas instâncias de decisão de nosso país. Homenageá-la tem o sentido de incentivar as mulheres para ocuparem os espaços de poder na política, na academia, no mercado de trabalho e onde elas quiserem.
 
É interessante lembrar que, na contramão da atitude do Senado de reconhecer e homenagear o fundamental papel das mulheres na sociedade, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei que representam retrocesso na luta pelos direitos das mulheres. 
 
O mais recente ataque à luta das mulheres se deu na Câmara dos Deputados que, em votação do texto base da MP 696/15, retirou “incorporação da perspectiva de gênero” da atribuição da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o que representa para nós negar a necessidade de considerar a desigualdade de gênero, entre homens e mulheres, como consequência do modelo patriarcal da sociedade, perspectiva fundamental para orientar a construção de políticas públicas de combate e prevenção a toda forma de opressão e violência que contribuam para uma sociedade mais igualitária.  
 
Foto: Geraldo Magela
 
 
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

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